A Casa das Prerrogativas Celso Fontenelle, que ocupa um andar inteiro na Rua Assembleia, 10, expandiu ainda mais sua estrutura. Conta agora com um fraldário com poltrona de amamentação chamado de Espaço Família; uma sala para terapias alternativas, o Espaço Saúde, e outras reservadas para uso da Diretoria de Inclusão Digital e da Comissão de Celeridade Processual no atendimento à classe. O presidente da OAB/RJ, Luciano Bandeira, e o da Caarj, Ricardo Menezes, inauguraram as novas instalações nesta terça-feira, dia 27. “É nosso compromisso continuar oferecendo facilidades para a advocacia. O Espaço Família tem estrutura compatível com o que diz a Lei Julia Matos (que versa sobre as prerrogativas da mulher advogada). Não adianta cobrarmos a aplicação deste diploma nos fóruns da Justiça se não a implementarmos na estrutura da Ordem”, disse Luciano. “Em parceria com a Caixa, conseguimos montar um espaço de relaxamento para que o advogado possa acalmar-se e tocar sua vida com menos estresse sem se afastar dos escritórios compartilhados e do tribunal', disse. Coordenadora do GT Prerrogativas, Fernanda Mata representou a Diretoria de Mulheres da Seccional, comandada por Marisa Gaudio: “O fraldário era uma reivindicação das advogadas que frequentam a OAB/RJ. Estamos muito felizes com a iniciativa da Ordem de criar um espaço para a mãe e para o pai, nos moldes da lei”. O presidente da Comissão de Celeridade Processual, Paulo Grossi, e a vice, Mônica Adur, estiveram presentes à inauguração. “Temos mais de 40 delegados que trabalham para dar impulso aos processos que chegam à comissão. Eles recebem as reclamações aqui na Casa das Prerrogativas e já começam as diligências do andamento dos processos daqui mesmo. As salas darão mais conforto para os integrantes tocarem a parte burocrática da comissão”, explicou Grossi. A sala que a Diretoria de Inclusão Digital ganhou será uma espécie de gabinete do grupo, que já coordena, na mesma Casa das Prerrogativas, a Escola de Inclusão Digital e a Central de Peticionamento Eletrônico. “Temos uma relação boa com os tribunais, que nos disponibilizam ambientes de teste para os sistemas. Precisamos ter uma sala própria para conseguirmos receber com mais comodidade os representantes do Judiciário, da mesma forma como somos recebidos lá, e ter um local para centralizar nosso trabalho”, explica a diretora Maria Luciana Pereira de Souza.