19/07/2019 - 18:53 | última atualização em 19/07/2019 - 19:37

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CDHAJ recebe Adara Duarte, filha de homem assassinado no Tabajaras

Nádia Mendes

Na tarde desta sexta-feira, dia 19, Adara Duarte esteve na Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da OAB/RJ. Ela é filha de Alexandre Duarte, diretor de escola de samba morto em um tiroteio no Tabajaras, Zona Sul do Rio de Janeiro, na quarta-feira, dia 17. 

Segundo Rodrigo Mondego, membro da CDHAJ, o grupo acompanhou o caso desde o começo, auxiliando a família na liberação do corpo para o IML. Alexandre Duarte foi levado para o Copa D'or, mas não resistiu aos ferimentos. "A partir de agora vamos acompanhar a família na delegacia, dando orientação jurídica no caso. Também estamos à disposição das testemunhas", disse. Também participaram da reunião as membros da comissão Mariana Rodrigues e Luísa Capanema.

Adara deu alguns detalhes sobre o caso. "Pelas informações que temos e pelo ângulo que ele estava, o tiro partiu da polícia. Outra coisa estranha é não ter sido apreendida nenhuma arma ou droga e nenhum preso nessa operação", disse. "Também temos a informação que os policiais mandaram lavar o sangue antes da perícia chegar, o que descaracteriza a cena do crime", afirmou. 

Mondego reforça que essa suspeita deve ser apurada. "Fica nítida a possibilidade do envolvimento dos policiais na morte e também do crime de fraude processual", explicou Mondego.

Alexandre morava em Copacabana e desenvolvia vários projetos sociais com crianças na comunidade. Ele estava levando dois médicos para conhecerem a associação de moradores, com a intenção de fazerem trabalho voluntário no local, quando começou o tiroteio. 

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