06/07/2023 - 16:10 | última atualização em 06/07/2023 - 16:12

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Em cerimônia na Seccional, Comissão de Direito Sistêmico nomeia novos membros

Evento foi marcado pelo discurso da importância desta área da advocacia

Yan Ney



A Comissão Especial de Estudos sobre o Direito Sistêmico da OABRJ nomeou nesta quinta, dia 6, dez novos membros para o grupo. Durante a cerimônia, os presentes discutiram a importância da advocacia sistêmica para os colegas do Direito.

Área desenvolvida pelo alemão Berth Hellinger, precursor da Constelação Familiar, o Direito Sistêmico se consiste em uma prática terapêutica pela busca da resolução de conflitos e foi introduzida no Brasil pelo juiz Sami Storch, que expandiu esse conceito para o Poder Judiciário.

Presidente da Comissão Especial de Estudos sobre o Direito Sistêmico da OABRJ, Marília Alves analisou que o tema não se restringe somente à advocacia, transpassa ao meio acadêmico. Durante sua explanação, a líder do grupo citou Sobral Pinto ao reafirmar que “a advocacia não é profissão dos covardes” ao se referir à força de seus colegas do Direito.


“O mais próximo que podemos chegar do conceito de Direito Sistêmico é através da nossa forma de atuar no sistema de Justiça. Ter  consciência do nosso posicionamento e respeitar as três leis sistêmicas: pertencimento, ordem e hierarquia ao trabalhar com o conflito daqueles que nos procuram”, disse.



A vice-presidente da Comissão Especial de Estudos sobre o Direito Sistêmico da OABRJ, Raphaella Abduche, contou algumas histórias pessoais da sua trajetória profissional que tangencia esta área da advocacia. Segundo ela, olhar caso a caso, dentro dessas abordagens, lhe ajudou a observar a pessoa dentro de seu sistema pessoal e familiar.

“A gente precisa, de fato, vivenciar a experiência para saber como lidar em cada situação. O Direito Sistêmico me trouxe uma postura diferente. Não me vejo mais nesse estado de sofrimento que eu ficava quando os clientes chegavam a mim. Me sentia responsável para lidar com essas situações”, contou.

Além disso, Raphaella Abduche abordou discussões de gênero e desconstrução do patriarcado. A vice-presidente da comissão realizadora sugeriu, também, que a população se inteire sobre os novos debates desta temática e leia conteúdos escritos por estudiosos da área.

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