24/05/2022 - 18:59 | última atualização em 26/05/2022 - 20:40

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Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OABRJ promove roda de conversa com universitários

Clara Passi

A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) abriu as portas da OABRJ para estudantes envolvidos no Núcleo de Práticas Jurídicas das unidades da Universidade Estácio de Sá de Niterói e Duque de Caxias. O objetivo da visita técnica realizada na tarde desta terça-feira, dia 24, foi mostrar às futuras advogadas e aos futuros advogados o trabalho que a comissão desempenha em prol da classe e da sociedade em geral, bem como apresentar oportunidades de estágio no âmbito do grupo. 

O presidente da CDHAJ e secretário-geral da OABRJ, Álvaro Quintão, contou que a Seccional tem buscado se aproximar dos estudantes e abordou os estereótipos depreciativos ligados ao defensor de direitos humanos.

“No juramento que cada advogado presta ao receber sua carteira, está lá a defesa dos direitos humanos. Nada me incomoda mais do que encontrar um colega negando o juramento que fez. Na estrutura das unidades da Ordem, a Comissão de Direitos Humanos é estatutária e, em regra, presidida pelo próprio presidente da Seccional, o que dá a grandeza de importância que o grupo tem”. 


Quintão explicou aos estudantes a novidade implementada neste triênio: a organização de membros em grupos de trabalho. São dez GTs, que abrangem os temas mais recorrentes. 

A conselheira seccional Daniele Gueiros, por exemplo, coordena o GT Direito do Trabalho e Sindicalismo. Professora e coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas da UFRJ e da PUC-Rio, a advogada também falou aos estudantes sobre o que significa a militância na área de Direitos Humanos.

Os procuradores da CDHAJ Rodrigo Mondego e Mariana Rodrigues também discursaram, citando casos emblemáticos abraçados pela comissão, que atende igualmente  vítimas da violência perpetrada por agentes do estado, vítimas da violência promovida pelo tráfico de drogas e - contrariando o senso comum - policiais militares cujos direitos trabalhistas vinham sendo violados. 

Atendemos PMs que dormiam no chão, em meio a ratos em contêineres em 2020, por exemplo. O cerne do trabalho da Comissão de Direitos Humanos é não categorizar as pessoas que buscam assistência”, explicou Quintão. 

O secretário-geral da CDHAJ, Ítalo Pires, os assessores da CDHAJ Luiz Guilherme Queiroz, responsável pela idealização do encontro, e Virna Plastino; o o presidente nacional da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim) e conselheiro seccional, James Walker; e os professores Catiane Melo, Larissa Fernandes e Vinícius Martins também participaram do evento.

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