Após receber, na sede da Seccional, os familiares de Marcio Fernandes Carpintier, que foi morto a tiros em maio após uma discussão de trânsito, em Jacarepaguá, a Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da OABRJ enviou ofício ao Ministério Público pedindo informações sobre as providências tomadas na investigação do caso. O grupo da Seccional foi procurado pelo advogado Francisco Antonio Fernandes Carpintier, que é irmão de Marcio. Na reunião, o presidente da comissão, Álvaro Quintão, e os membros Rodrigo Mondego e Mariana Rodrigues ouviram o relato da família, apreensiva com a condução do processo do homem que responde pela morte do contador. Marcio tinha 50 anos e foi baleado na cabeça após se desentender com um motociclista, de acordo com as testemunhas. A mulher e duas filhas da vítima, de 4 e 16 anos, também estavam no veículo no momento do crime. Ao ser atingido, Marcio perdeu a direção e bateu com o veículo. Os irmãos afirmaram para a comissão estarem se sentindo inseguros com o fato de o réu no processo do homicídio de Marcio estar respondendo em liberdade. O pedido por sua soltura provisória veio da promotora que trata do caso, que considerou que sua liberação não representaria um risco para a sociedade. Os familiares de Márcio, porém, alegaram que ele é vizinho da casa onde moram a esposa e filhas do contador e que já foi visto “rondando a região”. Atualmente, ele cumpre medida restritiva e não pode se aproximar da família. No ofício ao Ministério Público, a comissão informa a insegurança da família com a situação. Os membros do grupo também ajudaram os familiares, na ocasião, a esclarecer sobre como funciona o processo legal.