09/08/2022 - 12:30 | última atualização em 10/08/2022 - 09:55

COMPARTILHE

Comissão de Prerrogativas da OABRJ estreita laços com a Polícia Federal

Encontro foi marcado por diálogo sobre alterações na Lei Federal 8.906/1994

Felipe Benjamin



Integrantes da Comissão de Prerrogativas da OABRJ se reuniram na tarde de segunda-feira, dia 8, com representantes da Polícia Federal, na sede da instituição no Rio de Janeiro, para discutir a aplicação das alterações na Lei Federal 8.906/1994, no que diz respeito a buscas e apreensões nos escritórios de advocacia.

"Foi um bate-papo amistoso no qual falamos sobre as alterações que o Estatuto da Advocacia sofreu, que ampliaram os poderes do delegado de prerrogativas no momento do cumprimento do mandado e determinam que na análise dos documentos apreendidos haja um representante da Ordem", afirmou o coordenador da comissão, Marcell Nascimento. "Estabelecemos ali uma primeira linha de atuação, e estamos contando com toda a boa vontade da Polícia Federal em se ajustar às necessidades da OABRJ, e vice-versa. A sinergia e o entrosamento estão bons".



Acompanharam Marcell o coordenador da Comissão de Prerrogativas junto à Polícia Federal, Guilherme Furniel, e a subprocuradora -geral da Comissão de Prerrogativas, Deborah Goldman, que foram recebidos pelo Titular da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, João Paulo Garrido; o corregedor regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Cleber da Cruz Cunha, e o delegado Marcelo Vilella, do Setor de Inteligência Policial (SIP).

"Estamos fazendo os finos ajustes para que o cenário fique bom para a Polícia Federal, para a Ordem e, principalmente, para a sociedade", afirmou Marcell. "O procedimento no ato da deflagração já está muito bem delineado. Um segundo momento, que é a análise dos documentos apreendidos, ainda precisa de mais informações, e teremos uma audiência no dia 25 para avançar nessa questão. Tanto a Polícia Federal quanto a Ordem vão consultar seus setores de tecnologia e buscar informações para que tudo siga perfeitamente alinhado".

O coordenador da comissão junto à Polícia Federal celebrou a aproximação entre as instituições.

"Esse diálogo é fundamental para estreitar os laços institucionais e pensar em soluções práticas que tornem a garantia das prerrogativas algo cada vez mais efetivo, especialmente durante operações policiais em escritórios de advocacia", afirmou Furniel.

Abrir WhatsApp