Realizado na segunda-feira, dia 7, no Plenário Evandro Lins e Silva, na sede da Seccional, o evento "Empreender buscando construir uma marca - branding jurídico" reuniu palestrantes e especialistas que debateram os limites do marketing profissional na carreira de advogados e as melhores ferramentas para a construção de uma marca dentro do Direito. O evento, dividido em duas partes, teve o comando da presidente da Comissão Especial de Gestão e Empreendedorismo Jurídico da OABRJ, Simone Amara Fernandes. "A comissão tem a intenção de motivar os colegas a empreender", afirmou Simone. "Empreender em si mesmos, nos seus escritórios e gerir suas carreiras. Apesar de termos uma profissão que proíbe atos de mercancia, temos a única profissão prevista na Constituição Federal, e para termos o retorno financeiro é necessário ter uma visão empreendedora, sempre, é claro, dentro dos limites da ética. Por isso estamos sempre buscando fazer eventos que tragam ferramentas novas para auxiliar a advocacia com ideias novas". Compuseram a primeira mesa do evento a coordenadora de artes da Comissão Especial de Gestão e Empreendedorismo Jurídico da OABRJ, Luana Moitinho; a integrante da comissão Raquel Carmo; a fotógrafa especialista em ensaios corporativos Bia Albuquerque; a integrante da Comissão de Empreendedorismo Jurídico da OAB/Barra da Tijuca, Tatiana Palumbo, e o especialista em Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, William Rocha. "A marca pessoal é a percepção que as pessoas têm sobre nós, como somos lembrados e reconhecidos no mercado jurídico e na mente de nossos clientes, colegas e parceiros", afirmou Moitinho. "A marca pessoal está ligada ao autoconhecimento. É preciso se conhecer para ter uma marca autêntica, além é claro de identificar pontos fortes, propósito, valores e visão de mundo, e de manter uma identidade visual forte". À tarde, a segunda mesa do evento adicionou ao grupo de participantes a integrante da comissão, Débora Pontes. "Muitos confundem gestão e governança e elas não são a mesma coisa", afirmou Débora. "A gestão diz respeito a decisões que são tomadas diariamente, enquanto governança significa fazer todas as áreas funcionarem. A essa governança faz parte da sigla ESG que significa, em inglês, ambiente, social e governança. Muitas vezes pensamos em ambiente somente quando falamos de áreas verdes, mas não adianta criar áreas verdes que não possam ser acessadas e aproveitadas pela população. Nesse caso, além de uma interseção com a parte social, temos também uma questão importante para a construção de uma marca. Essas áreas abandonadas tendem a se transformar em locais perigosos, e ninguém quer manter um escritório próximo a um local perigoso. Tudo isso é parte de uma construção positiva da marca".