A Coordenação das Relações Brasil-China da OABRJ promoveu na manhã desta quarta-feira, dia 22, encontro que reuniu diversos representantes da área para discutir as perspectivas de desenvolvimento das relações e do estudo contínuo entre os países. O presidente da Seccional, Luciano Bandeira, prestigiou o evento. É possível assistir ao encontro na íntegra pelo canal da Ordem no YouTube. Compuseram a mesa a presidente da Coordenação das Relações Brasil-China da OABRJ, Camila Mendes; a vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio; a cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Tian Min; e a presidente da Subseção de Vassouras, Rosania Figueira. “Desde 2007 os acordos comerciais celebrados entre os países foram ampliados. Só para termos comparativos, em 2020 mais de 60% do superávit comercial brasileiro deve-se ao diálogo com a China”, explicou Basilio. “Atualmente, somos grandes parceiros comerciais e a visita do governo atual à China amplia o laço comercial entre os países. Em um mundo sem distâncias na era digital, estamos cada vez mais aproximados por laços históricos, culturais, companheirismo, comércio, e também no meio jurídico”. De acordo com a vice-presidente da OABRJ, o Brasil é um dos principais países na América Latina que investe no mercado chinês, sobretudo em áreas estruturais e relevantes para o negócio brasileiro, como energia elétrica e petróleo e gás, além da exportação de produtos agrícolas à China. A cônsul-geral Tian Min agradeceu à profícua relação entre os países intermediada pela OABRJ. “Por meio da coordenação, promovemos o intercâmbio entre China e Brasil no Direito e em vários outros setores, resultando em uma contribuição positiva para o entendimento mútuo”, pontuou. “As nações sediadas nos hemisférios Oriental e Ocidental e os principais mercados emergentes, tanto a China quanto o Brasil, enfrentam uma fase crítica em seu desenvolvimento. Os atuais governos compartilham responsabilidades na manutenção da paz mundial e do progresso comum”. Segundo Rosania Figueira, mandatária da OAB/Vassouras, existe um mercado benéfico para o mercado nas cidades pequenas. “As cidades do interior do Rio de Janeiro têm muito interesse nessa parceria entre os países, que beneficiará as áreas econômica e jurídica”, disse Figueira. “Hoje os advogados e advogadas que trabalham com os chineses, possuem oportunidades e eliminam barreiras da língua e de poder ajudar no desenvolvimento brasileiro”. Os palestrantes analisaram os entendimentos de mercado entre Brasil e China como, por exemplo, as relações institucionais bilaterais; atividades empresariais e econômicas, contextualização da cultura China-Brasil e demais temas centrais à pauta. As apresentações ficaram a cargo do diretor e do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de Direito do Rio de Janeiro, Sérgio Guerra e Evandro Carvalho - também head do Núcleo de Estudos Brasil-China -, respectivamente; dos integrantes da Coordenação da OABRJ, Leonardo Rzezinski, Bruno Gonçalves e Thalles Niemeyer; do diretor-executivo do Lide China, Ricardo Luz - que participou virtualmente -, além de demais representantes e convidados. Responsável pela organização do seminário, o vice-presidente da Coordenação da Seccional, Wallace Wu, também participou do encontro.