Realizado pela Coordenadoria da Diretoria de Valorização da Advocacia no âmbito da Diversidade na manhã de quinta-feira, dia 7, o evento "O poder da transformação feminina e a diversidade no Mês da Mulher" levou ao Salão Nobre Antonio Modesto da Silveira, na sede da Seccional, um debate sobre o combate à violência contra as mulheres e a necessidade de inclusão feminina nos espaços de poder. "É importante falar sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) pela perspectiva de gênero", afirmou o coordenador da Diretoria de Valorização da Advocacia no âmbito da Diversidade, Diego Piassabussu. O advogado contou que o grupo sob seu comando na Seccional propõe-se a falar sobre os direitos das mulheres e a efetivar esses mesmos direitos. “Temos que estar atentos a todas essas questões para saber quando e como defender mulheres e advogadas, dentro e fora de uma sala de audiência". Compuseram a mesa, ao lado de Piassabussu, o coordenador-adjunto da Diretoria de Valorização da Advocacia no âmbito da Diversidade, Hilton Rodrigues; a integrante do grupo, Bruna Lugato, e a diretora municipal da Associação Brasileira de Advogados (ABA), Elaine Molinaro. Nas mesas seguintes, estiveram presentes a presidente da Comissão Especial de Gestão e Empreendedorismo Jurídico da OABRJ, Simone Amaro Fernandes; a professora e idealizadora do Instituto Novas Idades; Cristina Goldschimidt, e a coordenadora do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Violência da Comissão OAB Mulher RJ, Livia Valle. A secretária-adjunta da Seccional, Mônica Alexandre, também participou do evento, destacando o papel de Esperança Garcia, considerada a primeira mulher advogada do Brasil, na luta pela liberdade. "Eu jamais sonhei em estar onde estou hoje, porque nossos sonhos eram muito simples: terminar a faculdade, ingressar em um grande escritório e ali permanecer", afirmou Mônica. "Ontem foi inaugurada na Faculdade Instituto Rio de Janeiro (Fiurj) uma sala com o nome de Esperança Garcia, e acho importante falar sobre Esperança Garcia, não no século XVIII, mas nos dias atuais. Todas nós somos Esperança Garcia, porque cada vez que nos indignamos, ela surge dentro de nós. Era uma mulher preta e escravizada, rainha no território do qual foi arrancada, que aprendeu a ler, escrever, a clamar por justiça e a rogar por liberdade e pela liberdade dos seus. Precisamos ter mais empatia e nos colocarmos no lugar dos outros para conquistarmos a plenitude dos direitos humanos". Na parte final do evento, a advogada Patrícia Novaes Calmon participou remotamente do debate, que contou ainda com a presença da presidente da Comissão de Direito Notarial e Registral da Associação Brasileira de Advogados do Mercado Imobiliário (Abami), Nathalia Rosa; a integrante da Coordenadoria da Diretoria de Valorização da Advocacia da OABRJ no mbito da Diversidade, Amy Franklin, as advogadas Thamires Ribeiro, Alice Rodrigues e Ana Jannuzzi.