03/06/2019 - 18:16 | última atualização em 03/06/2019 - 18:22

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Evento da CDPD desdobra os vários aspectos da acessibilidade

redação da Tribuna do Advogado

         Foto: Luciana Botelho |   Clique para ampliar

Clara Passi 
A Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) da OAB/RJ, em parceria com o estúdio de dublagem com foco em acessibilidade All Dubbing Group, promoveu a palestra A acessibilidade cultural: a inclusão pela arte nesta segunda-feira, dia 3, na Seccional. 
 
Foto: Luciana Botelho |   Clique para ampliar
O evento teve palestras do arquiteto e urbanista Ancelmo Barreto Trindade e da dubladora Patrícia Saigo, sempre com tradução simultânea de Libras e espaço para contribuições da plateia ao final. O presidente da CDPD, Caio Sousa, e a negociadora de conflitos Magda Hruza Alqueres mediaram o debate. 

Trindade mostrou como ainda há muito pelo que reivindicar nessa área ao mostrar como o prédio da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, por exemplo, reservou apenas a porta dos fundos aos cadeirantes. Ou como as normas da ABNT, como a NBR 9050, de 2015, não são implementadas em muitos projetos de arquitetura. 
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Houve venda de livros e uma “árvore da inclusão”, que pedia que os inscritos, a grande maioria deles portadores de necessidades especiais, colaram bilhetes nos quais se lia: “ainda estamos esquecidos, ruas sem acessibilidade, eu sou mais que vencedora”; “luta”; “sermos plenos”; “equidade”; “coragem”. “A ideia é discutir a acessibilidade cultural em vários espaços, trazer as informações da legislação e das normas técnicas, as diretrizes e ouvir do público quais são os gargalos do dia a dia de pessoas com deficiência”, disse Sousa.
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