O Plenário Evandro Lins e Silva, na Seccional, sediou, na tarde desta terça-feira, dia 6, o evento “Intolerância religiosa sob a ótica dos poderes da República”, organizado pela Coordenação de Diversidade Religiosa da Diretoria de Valorização da Advocacia e pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OABRJ. Ao lado da vice-presidente da OABRJ, Ana Tereza Basilio, estiveram o diretor de Valorização da Advocacia, Paulo Grossi, o presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OABRJ, Arnon Velmovitsky, o presidente da Comissão de Diversidade Religiosa da OAB/Barra da Tijuca, Rogério França, e o secretário-geral, Justino Carvalho, que é também presidente do Conselho Estadual de Defesa e Promoção da Liberdade Religiosa (Coneplir/RJ). Os palestrantes foram: a assessora parlamentar e delegada de polícia, Vanessa Boechat, o presidente do Conselho Estadual de Defesa e Promoção da Equidade Religiosa e o neurocientista e PhD pela UFRJ, Renato de Paula, e o presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa do IAB, Gilberto Garcia. Basilio destacou que a pauta de intolerância religiosa tem grande importância para a OABRJ porque agrega diversas bandeiras defendidas pela instituição. “Eu e a diretoria desta casa sempre seremos combatentes e intransigentes com a intolerância religiosa”, afirmou a vice-presidente da Seccional. “O combate à intolerância religiosa é um dos principais alicerces de todos os direitos fundamentais que a OABRJ tem a missão de proteger. Temos um compromisso com a sociedade de defender esse direito essencial, a liberdade religiosa, que está diretamente ligado à dignidade humana”, reiterou Basilio. Em sua saudação, Grossi falou da principal missão da Diretoria de Valorização, que é potencializar o trabalho das comissões. Os palestrantes abordaram dois temas que estão intimamente ligados: a intolerância e a liberdade religiosa, usando dados sobre o aumento da violência em virtude da religiosidade, a atuação esperada do Estado diante da intolerância religiosa, o respeito que as instituições devem ter à pluralidade e às diferentes expressões de fé.