13/08/2022 - 12:15

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Evento na Seccional debate o impacto do 5G na telemedicina

Biah Santiago


Foi realizado nesta sexta-feira, dia 12, no Plenário Carlos Maurício Martins Rodrigues, na sede da Seccional, o evento ‘O 5G e a telemedicina’. Criado pela Comissão Especial do 5G, Padrões Técnicos e Inovação Tecnológica da OABRJ, o encontro debateu as mudanças acarretadas pela incorporação da tecnologia na telemedicina.

Presidente do grupo, Liliane Roriz comentou o processo de implementação do 5G no Brasil e as transformações que esta tecnologia trará.

“A vinda do 5G para o país não foi como todos esperavam, mas acredito que não será rápido como todos imaginavam”, comentou Roriz. “Nós da comissão temos acompanhado as reclamações de pessoas, acreditando que a chegada do 5G já transformaria a velocidade da internet. Como somos da área jurídica, achamos que deve haver um tempo para a adaptação de todos. E um dos aspectos que transformará a vida das pessoas será essa relação com a telemedicina”.

A palestra foi ministrada pelo advogado e membro da Comissão de Assuntos Legislativos da Seccional, Ricardo Campello, que apresentou os principais pontos acerca do Projeto de Lei 1998/2020 - o qual autoriza e define a prática da telemedicina em todo território nacional. 

“A telemedicina está relacionada a um conceito maior na saúde, que é o exercício dos profissionais da área por meio de tecnologia de comunicação e suas diversas vertentes como a telefarmácia, telenutrição e telepsicologia”, explicou Campello. “O 5G é uma das tecnologias pelas quais a telemedicina é exercida. Por isso, o projeto de lei foi criado para permitir seu funcionamento durante a crise sanitária. Antes da lei entrar em vigor, não existia uma regulamentação que permitia o exercício em termos normais e suas regras de atuação”.


O palestrante citou exemplos da telemedicina no mercado de trabalho com o uso de softwares, desenvolvidos para o atendimento com o paciente; para a redução do custo dos planos de saúde; para consultas através de aplicativos; aparelhos para autoexames junto à consulta virtual; e assistência médica. 

“No Brasil temos realidades diferentes do norte do país para a sudeste, por exemplo. Algumas dessas cidades não possuíam a estrutura para o 4G, então acredito que teremos uma dificuldade na infraestrutura da nova interface do 5G”, finalizou.

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