27/07/2022 - 17:48

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Evento na Seccional discutiu ações para a defesa do pitbull

CPDA e representantes da causa animal abordaram garantias de direitos e inclusão da raça na sociedade

Biah Santiago


Realizado na manhã desta quarta-feira, dia 27, no Salão Nobre Antonio Modesto da Silveira, na sede da Seccional, o evento ‘A culpa não é do pitbull’, criado pela Comissão de Proteção e Defesa dos Animais (CPDA) da OABRJ, levantou pautas quanto a legislação e conscientização da sociedade acerca da difamação das raças de grande porte, em especial, o pitbull. O encontro foi transmitido ao vivo no canal da OABRJ no YouTube, assista quando quiser. 

Compondo a mesa o presidente do grupo, Reynaldo Velloso; o médico-veterinário, Paulo Daniel; o protetor de animais, Marco Ferreira; e o passeador e tutor de pitbull Djanini Jesus Leal Pinto. Eles apresentaram casos envolvendo o pitbull em âmbitos sociais e convívio com crianças e adolescentes, métodos de cuidado com o animal e demais questionamentos em prol da segurança e respeito à raça.

Segundo Reynaldo Velloso, é preciso “demonstrar à sociedade a maledicência que cometem a esta raça e enfatizar ao Brasil a necessidade da aplicação de uma legislação vigente em relação ao pitbull”. 

Representando o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) e a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais do Rio de Janeiro (Anclivepa Rj), Paulo Daniel refletiu sobre a urgência de esclarecer à população que o animal só se comporta de certa maneira em decorrência da conduta do ser humano.

“Este tema é de fundamental importância em relação às raças de grande porte, pois precisamos promover o bem-estar animal e exigir que a lei seja aplicada”, considerou o médico-veterinário. “O grande problema é que a sociedade ainda enxerga essas raças de forma marginalizada. Precisamos combater isso com rigor e ter uma atuação mais esclarecida”.


Entre as interlocuções dos palestrantes, o público participou com sugestões e questionamentos na busca de melhorias e garantias de direito para a raça. Entre as questões levantadas estão: os maus-tratos sofridos pelo animal; propagar a responsabilidade civil; divulgação das penas e multas ocasionadas pela negligência ao animal; diálogo com os órgãos públicos e instituições privadas; e instrução correta para a atuação policial.

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