20/08/2019 - 18:30 | última atualização em 20/08/2019 - 18:58

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Evento sobre violência doméstica marca 13 anos da Lei Maria da Penha

Clara Passi

Para marcar os 13 anos de promulgação da Lei Maria da Penha, a OAB Mulher promoveu, nesta terça-feira, dia 20, uma roda de conversa na Seccional sobre o panorama da proteção da mulher contra a violência doméstica. Com apoio do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), o evento reuniu nomes que atuam para efetivar a norma que leva o nome da farmacêutica cearense que ficou paraplégica quando seu parceiro tentou matá-la, em 1983.

A delegada e diretora da Coordenadoria Geral das Delegacias de Atendimento à Mulher da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Juliana Emerique; a subsecretária de Políticas para Mulheres do Município do Rio de Janeiro, Joyce Braga; e a defensora pública e coordenadora do Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) Flávia Nascimento foram algumas das convidadas. 

A diretora de Mulheres da OAB/RJ e presidente da OAB Mulher, Marisa Gaudio, a vice-presidente do grupo, Rebeca Servaes, e a  coordenadora do GT de Enfrentamento à Violência de Gênero, Marilha Boldt, foram anfitriãs do encontro. 

Os relatos foram impressionantes: há mulheres que têm carteiras de identidade cortadas pelo parceiro porque “eles não gostam que elas circulem com a parte da foto”, contou Braga, que destacou a Região Oeste e o Complexo do Chapadão como áreas críticas. 

Para Servaes e Gaudio, embora a Lei Maria da Penha seja positiva e avançada, sua efetivação requer luta constante e união de forças. Por isso, o grupo da Seccional voltado para os direitos das mulheres trabalha "sem parar". "A prevenção da violência por meio da conscientização é contemplada pelo projeto OAB Mulher na Escola", destacou Boldt.

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