07/07/2023 - 16:25 | última atualização em 07/07/2023 - 16:30

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Inteligência artificial é tema de evento na OABRJ

Encontrou debateu impacto jurídico de aplicação tecnológica na medicina

Felipe Benjamin



Realizado no Plenário Carlos Maurício Martins Rodrigues, na manhã de sexta-feira, dia 7, o evento "Aplicação da inteligência artificial na medicina e seus reflexos jurídicos" debateu o uso de novas tecnologias na área da saúde. O encontro foi promovido pela Comissão de Direito Médico da OABRJ em conjunto com a Diretoria de Inclusão Digital e Inovação da Seccional e o Instituto dos Advogados Brasileiros.

"Essa é uma comissão bastante plural, com membros de todas as subseções do estado", afirmou o presidente da Comissão de Direito Médico, Lucas Laupman.

"Isso faz com que este grupo debata vários temas. O de hoje, por exemplo, já foi vivenciado, anos atrás, com a reforma do processo eletrônico e a necessidade das diferentes gerações da advocacia de se adaptarem às mudanças. Há uma frase de rabino inglês, que diz que a tradição deve nos acompanhar até o presente, mas não pode nos guiar para o futuro. Em três, quatro ou cinco anos, o mundo estará bem diferente, e nós temos que manter o olhar humano sobre a nossa profissão, pois essa é uma característica que nunca será substituída por nenhuma inteligência artificial".



O evento contou com palestras do médico e matemático Erito Marques de Souza Filho, e da professora de Direito Civil da PUC-RJ, Paula Moura Francesconi de Lemos Pereira. As apresentações e a mediação ficaram por conta da advogada Cristiane Marques de Jesus e da vice-presidente da Comissão de Direito Médico da OABRJ, Manuela Marcatti.

"A inteligência artificial já é o futuro e esse futuro está aí agora", afirmou Cristiane.

"Passamos por um período de pandemia no qual sobrevivemos com internet e tecnologia. Toda essa inteligência artificial aplicada à medicina trará uma celeridade e uma melhora muito grande nos atendimentos, e o Direito está aí para acompanhar a sociedade, e quando essa sociedade cresce, nos vemos obrigados a pensar nas tecnologias que acompanham esse processo. Há uma inquietude por parte dos advogados em entender como a relação médico-paciente se dará de forma humanizada e por isso precisamos ampliar o debate sobre o uso da inteligência artificial".

Durante a tarde, o evento seguiu com mais debates. A mesa foi formada pelo advogado Alexandre Matos, representante da Comissão de Direito e Tecnologia da Informação da Seccional; o mestre em Direito Público, José Luiz Barbosa Pimenta Junior, e da integrante da comissão, Karla Rezende de Almeida.

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