Desde dezembro, o Juizado Especial Cível de Maricá opera pelo sistema do Processo Judicial eletrônico (PJe). A iniciativa faz parte de um programa piloto do sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com o juiz auxiliar da Presidência do TJRJ Fábio Porto, esse é o primeiro passo da jornada para um Judiciário célere. "O modelo em nuvem traz flexibilidade, disponibilidade, maior velocidade no sistema e redução de custos. Saimos daquela estrutura de montagem de datacenter num tribunal, com equipamentos e links, e jogamos para a nuvem, na qual eu posso escalonar numa velocidade muito rápida, com sistema disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, totalmente estável, seguro, rápido para que as pessoas possam usar. Essa é a grande revolução", explicou. De acordo com a diretora de Inclusão Digital e Inovação da OABRJ, Maria Luciana Pereira de Souza, é importante destacar que, por enquanto, apenas o Juizado Especial Cível da Comarca de Maricá opera pelo PJe. "Alguns colegas têm peticionado divórcio e reclamações ao CNJ, mas apenas as ações direcionadas ao JEC são contempladas pelo sistema", alerta a diretora, a pedido do Comitê Gestor do PJe. CNJ criou PJe em 2011 O Processo Judicial Eletrônico foi lançado oficialmente em 2011, pelo então presidente do CNJ, Cezar Peluso. Desde 2014, o Conselho usa exclusivamente o PJe para o trâmite de novos processos. Os que estão em andamento também estão sendo migrados do sistema e-CNJ para o PJe.