O presidente da OABRJ, Luciano Bandeira, participou do anúncio do aplicativo Escritório Virtual, na manhã desta quarta-feira, dia 9, no Salão Nobre do Fórum Central. O aplicativo, desenvolvido pelo setor de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça (TJRJ), permitirá consultas e pesquisas processuais a advogados. Ao lado do desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, presidente do TJRJ, e do desembargador Marcos André Chut, presidente do Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal, Luciano assistiu à apresentação dos recursos do aplicativo e destacou sua importância para a advocacia fluminense."Queria registrar a satisfação da Ordem em ver esse avanço e acredito que ele demonstra o compromisso do Tribunal de Justiça em integrar tecnologias", afirmou o presidente da Seccional. "Comentei com o desembargador Henrique que o que mais gostei foi a questão da notificação da publicação, que é sempre um drama na vida do advogado, e se torna mais uma lembrança para evitar a perda de prazos".Ao falar sobre o aplicativo, o presidente do TJRJ destacou a aproximação entre a corte e a Seccional"A OABRJ, os advogados e o tribunal são parte do sistema integrado de Justiça e precisamos sempre criar boas condições de trabalho e manter sempre a abertura, a lealdade e a franqueza para que o serviço Judiciário seja sempre o melhor possível", afirmou Henrique Figueira. "Colocar esse aplicativo em atividade é um passo muito importante para o Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, pois ele traz mais conforto para a advocacia".O aplicativo, ainda sem data oficial de lançamento, também permitirá que advogados e advogadas consultem audiências e julgamentos agendados, realizem petições e sejam notificados de publicações, intimações e audiências, e estará disponível para os sistemas Android e iOS nas plataformas Apple Store e Google Play no fim do mês de março. O presidente do TJRJ comentou, ainda, os efeitos dos avanços tecnológicos na área jurídica"Fico pensando, diante desses avanços todos, o que faremos com todos os prédios do tribunal? As audiências já são remotas e com toda essa tecnologia em mãos os advogados e as advogadas não pisarão mais em nossos prédios. A Justiça tem que começar a se programar para os próximos anos e repensar sua estrutura administrativa e patrimonial. Mas hoje é um marco na história do Judiciário fluminense, e tenho certeza e muita esperança de que dará tudo certo".