A OABRJ participou nesta terça-feira, dia 31 de janeiro, do lançamento da pedra fundamental virtual da Casa da Democracia, instalada na antiga sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na Rua 1º de Março, Centro do Rio. Em parceria com a Seccional, o novo centro cultural será dedicado a relembrar momentos marcantes da história política brasileira, que tiveram o Palácio Tiradentes como palco principal. O projeto aposta em tecnologias imersivas em uma espécie de “cápsula do tempo” para atrair o público de forma visual e sonora. O local tem estimativa de inauguração ainda no primeiro semestre de 2023. Os painéis eletrônicos audiovisuais trazem uma releitura dos principais períodos republicanos até os dias atuais, tal como a Primeira República, o Período Vargas, a Ditadura Militar e a Nova República. O centro ainda contará com exposições permanentes e mostras temporárias alusivas à datas comemorativas nacionais. Representando a OABRJ na ocasião, o assessor técnico do Centro de Pesquisa, Marcelo Moutinho, explicou como funcionará a dinâmica da iniciativa. “Com uma concepção museológica contemporânea, a Casa oferecerá aos visitantes um passeio pela história do Império e da República no Brasil”, contou Moutinho. “As exibições vão desde a elaboração das constituições à luta contra a ditadura, dos primeiros embates pela cidadania aos desafios que se apresentam hoje. Tenho muito orgulho de participar desse projeto em nome da OABRJ, que é uma grande parceira desta iniciativa importante para a história do nosso país”. Na cerimônia, o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT-RJ), destacou a importância da criação deste centro de memória para preservar o patrimônio histórico e provocar reflexão quanto ao Estado democrático de Direito. “Mudamos administrativamente de prédio e a gente precisava dar vida ao Palácio Tiradentes. Mais do que um lugar de preservação da memória política do país e do estado, a Casa da Democracia será um ambiente de reflexão sobre os valores republicanos e democráticos”, afirmou Ceciliano. “É a vocação natural deste edifício, construído para abrigar o Legislativo há quase 200 anos, um lugar de lutas por liberdade e justiça social”.