07/06/2019 - 12:45 | última atualização em 07/06/2019 - 15:45

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OAB/RJ renova Ouvidoria e amplia canal de comunicação com a classe

Clara Passi

Em consonância com o espírito modernizador da nova diretoria, a OAB/RJ lançou, nesta quinta-feira, dia 6, sua nova Ouvidoria e deu posse ao ouvidor-geral, Carlos Henrique de Carvalho, à vice-ouvidora, Naide Marinho, e aos demais membros do órgão, que está sendo reestruturado e ganhará, em breve, um novo sistema informatizado de forma a garantir um tratamento mais inteligente às críticas, denúncias, elogios ou sugestões do público em relação à Ordem.
 
O atendimento ao público será por meio dos telefones 2272-6150 ou 2730-6525, pelo email: [email protected], ou mesmo de forma presencial, numa sala que está sendo montada no térreo da sede da Seccional (Avenida Marechal Câmara, 150, Centro).
Na cerimônia, que reuniu dirigentes da OAB/RJ e da Caarj, o presidente da Seccional, Luciano Bandeira, afirmou que o novo modelo de Ouvidoria é mais um passo rumo à digitalização completa de seus processos internos. “Nesse contexto, a Ouvidoria é fundamental, pois é a ponta, faz a ligação com o dia a dia dos advogados, colhe suas demandas e angústias. A interação com a advocacia ficará mais dinâmica e fácil”, avaliou Luciano, que sublinhou a importância da integração com as subseções para o sucesso do projeto. A ouvidora da OAB/Barra da Tijuca, Jocelane Aguiar, e da OAB/Ilha do Governador, Bárbara Gama, representaram essa fatia da Ordem.
Carvalho afirmou que uma Ouvidoria bem aparelhada é uma forma de a OAB/RJ fazer jus ao lema: “Conte com a Ordem, sempre”. Para ele, o setor é fundamental para qualquer tipo de instituição, mas, particularmente, para a Seccional, dada a sua atuação como “para-raios” das questões que mobilizam a sociedade civil.  
 
Quando a Ouvidoria receber uma crítica à atuação de um advogado, a direcionará ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED). Um desrespeito sofrido por um colega no Fórum será levado à Comissão de Prerrogativas, por exemplo.
 
“Estabeleceremos uma espécie de ombudsman que aponte os erros e ajude a resolver os problemas”, disse. “O objetivo do projeto é estarmos bem aparelhados para dialogar com o cliente interno e o externo. Para isso, pleiteamos a formação de uma equipe capacitada por meio de cursos e a montagem de uma estrutura física”, contou Carvalho. Os próximos passos, segundo ele, incluem convênios com os tribunais do Estado.
Para a vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basílio, a iniciativa representa uma democratização da comunicação entre a sociedade, os advogados e a diretoria da OAB/RJ. “O ouvidor deve ser nossos olhos e ouvidos perante a sociedade e esta precisa ter um canal direto para que possamos atender aos seus anseios”.
 
Uma das etapas preparatórias do projeto foi uma consultoria metodológica dada por ouvidores de outras entidades, como Pedro Strozenberg, da Defensoria Pública do Estado Rio de Janeiro, e Rui Maldonado, presidente da Associação Brasileira de Ouvidores (ABO), que estiveram presentes ao lançamento.
 
“As ouvidorias fazem parte da democracia participativa”, cravou Maldonado, que citou a existência desse tipo de mecanismo nos órgãos públicos dos Estados e em clubes de futebol. “Nossa obrigação é ensinar ao povo como se pratica cidadania até na hora de reclamar”.
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