28/08/2019 - 17:37 | última atualização em 28/08/2019 - 17:52

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OAB/RJ sedia debate sobre inovação no sistema financeiro nacional

Comissão Especial de Assuntos do Sistema Financeiro da OAB/RJ falou sobre fintechs

Nádia Mendes

Na tarde desta terça-feira, dia 27, a Comissão Especial de Assuntos do Sistema Financeiro da OAB/RJ realizou seu primeiro evento, abordando a questão das fintechs, startups que trabalham com inovação e otimização de serviços do sistema financeiro. 

Segundo a presidente da comissão, Fabiane Pinto, a ideia do grupo é fomentar, de fato, um debate sobre o sistema financeiro nacional, especialmente em três pilares: em um viés educativo, em um viés legal e em um viés fiscalizador. "Pretendemos debater temas como educação financeira e os beneficios da liberdade economica, por exemplo", disse, destacando que a comissão também pretende agregar positivamente para pequenas, médias e grandes empresas, além de startups, fintechs e instituições financeiras. "Temos debates muito importantes acontecendo e que vão mudar o nosso dia a dia, como a Lei Geral de Proteção de Dados", exemplificou. 

Representando o presidente da OAB/RJ, Luciano Bandeira, o membro da comissão Carlos Alberto Sobral pinto observou a importância do aperfeiçoamento profissional para a classe. "Precisamos de profissionais que não sejam apenas entendidos do que fazem, mas que sejam vocacionados. Precisamos captar advogados que sejam realmente vocacionados, isso é interessante para a nossa carreira", defendeu.

Primeiro palestrante do encontro, o procurador do Banco Central (Bacen) Danilo Takasaki abordou os requisitos e a nova regulamentação Bacen para fintechs. "Trata-se, basicamente, de inovação e competição no sistema financeiro", adiantou. Segundo Takasaki, a posição do Bacen sobre fintechs é a de permitir a entrada e a competição nesse mercado, regulando apenas quando necessário. "Isso está em relatórios públicos", disse.

Ele falou um pouco sobre as chamadas fintechs de crédito, que usam o conceito de crowndfunding. "A famosa vaquinha", explicou. "Quando várias pessoas com o mesmo interesse se unem para que uma iniciativa, um show, por exemplo, aconteça. Neste caso, quando falamos de crédito, temos pessoas se juntando para emprestar um dinheiro que será devolvido a algum juro. As fintechs de crédito, portanto, unem essa ideia da vaquinha ao modelo do marketplace, possibilitando que as pessoas se conectem entre si por meio de uma plataforma para fazer negócio, fazendo a conexão entre os tomadores de crédito e os investidores", explicou. 

A diretora da Associação Brasileira de Fintechs Ingrid Barth completou as exposições, que foram mediadas pela membro da comissão Nayara Souza. 

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