16/01/2021 - 09:47 | última atualização em 16/01/2021 - 10:44

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Observatório da Covid-19 da OABRJ emite nota relatando preocupação com as políticas de enfrentamento da pandemia

Jornalismo da OABRJ

A ausência de políticas públicas para o enfrentamento da pandemia causa preocupação ao Observatório da Covid-19 da OABRJ. Em nota oficial, o grupo manifesta indignação com o colapso na saúde no Amazonas. O oxigênio disponível para os hospitais da região acabou na última quinta-feira, 14, gerando um cenário caótico com pacientes morrendo asfixiados. Com o aumento no número de casos, o temor é que a situação se repita em outras cidades. 

O Observatório defende a responsabilização de autoridades pela omissão e pelo descaso no tratamento da doença. Leia a nota na íntegra:

Nota oficial

O Observatório da Covid da OABRJ vem manifestar sua indignação com o caos hospitalar em Manaus, onde doentes, não apenas de Covid-19, estão morrendo pela falta do mais básico dos insumos à vida: o oxigênio. Causa preocupação que essa situação possa se repetir em outras cidades do país. 

A tragédia é resultado da ausência de política pública para o enfrentamento da pandemia que já vitimou 2 milhões de pessoas no mundo, sendo que 10% delas no Brasil. 

Diante da gravidade da doença, não é admissível a postura negacionista de diversas autoridades públicas, desprezando as orientações das instituições médico-científicas do país e do mundo, recriminando o distanciamento social, ridicularizando o uso de máscaras e desvalorizando a importância das vacinas. Lamentamos que a grave crise da pandemia sirva para a disputa política em detrimento do salvamento de vidas. 

Os disseminadores dessas ideias devem ser devidamente responsabilizados pela omissão e pelo descaso que têm nos legado dezenas de milhares de vidas perdidas.

Não por acaso, vários países menos desenvolvidos economicamente deixaram o Brasil para trás na compra, distribuição e aplicação das vacinas, única esperança atual de controle efetivo da Covid-19.                                 

A morte não pode ser naturalizada. Precisamos defender a vida.

Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2021
Observatório da Covid-19 da OABRJ

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