Problemas do SAPWeb são transmitidos a comissão do TST Da redação da Tribuna do Advogado16/02/2009 - Na última sexta-feira, dia 13, a comissão instituída pelo TST para auxiliar o TRT da 1ª Região na implantação do SAPWeb reuniu-se com representantes das principais entidades da advocacia do estado. Estiveram presentes o representante da OAB/RJ, Ricardo Menezes, o presidente do Sindicato dos Advogados, Sérgio Batalha; o presidente da Associação Fluminense de Advogados Trabalhistas (AFAT), Nílson Xavier; o presidente da Associação Carioca de Advogados Trabalhistas (ACAT), Hildebrando Barbosa; e um representante da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT), Cristiano Barreto. A Comissão do TST é constituída pelo juiz Cláudio Mascarenhas Brandão (TRT/BA), pelo secretário-executivo do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e pelo secretário de Tecnologia da Informação do TST. Na reunião, Sérgio Batalha destacou a falta de treinamento dos funcionários do TRT e de preparação do ambiente de rede do Tribunal para receber o sistema, que é pesado e, na sua opinião, ruim para o usuário. Batalha destacou que a produtividade do TRT da 1ª Região, que era a mais baixa do Brasil na fase de execução, tornou-se ainda pior após a implantação do SAPWeb. Ricardo Menezes afirmou que 2008 foi o pior ano da história do TRT para advocacia trabalhista, superando até mesmo 2002, o ano do incêndio no tribunal. Destacou a piora na produtividade das varas após a implantação do SAPWeb e a necessidade de sua substituição por um sistema eficiente. Nilson Xavier concordou com as avaliações de Batalha e Ricardo Menezes, acrescentando que a situação nas varas do interior é ainda mais grave do que na capital. Hildebrando e Cristiano Barreto manifestaram sua concordância com a avaliação feita pelos demais colegas, destacando, ainda, os graves entraves à advocacia causados pela obstrução pelo SAPWeb ao funcionamento dos chamados "robôs", programas de atualização automática de andamentos processuais. Cláudio Brandão encerrou a reunião prometendo levar a avaliação dos advogados ao presidente do TST, lembrando que o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o gestor administrativo da Justiça do Trabalho, vai envidar todos os esforços para superar o problema que vive o Estado do Rio.