Rede de Promoção e Defesa de Direitos Fundamentais do CNJ terá a 1ª reunião amanhã Do Jornal do Commercio 21/01/2009 - Será amanhã, em Brasília, a primeira reunião da comissão que integra o Programa Redir - Rede de Promoção e Defesa de Direitos Fundamentais - instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em portaria assinada pelo presidente, ministro Gilmar Mendes. O programa objetiva criar uma rede de relacionamentos entre entidades e organizações não-governamentais (ONGs) que têm atuação voltada para a defesa de direitos fundamentais, com o intuito de propiciar parcerias, estimular a troca de informações e favorecer o acesso das instituições ao Poder Judiciário. De acordo com o coordenador do programa, Márlon Reis, juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o destaque do Redir é a formação da rede e a criação, posteriormente, de comunidades virtuais voltadas para temas diversos de defesa desses direitos. Sabemos que existe muita gente trabalhando na promoção e na defesa de direitos fundamentais, mas ao mesmo tempo observamos imensa falta de diálogo entre essas entidades e até mesmo a sobreposição de ações justamente por cousa dessa falta de diálogo, afirmou. Por esse motivo, ressaltou o coordenador, a intenção do CNJ na empreitada é atuar como amplo promotor do diálogo e da interação de projetos e ações relacionadas aos direitos fundamentais. A reunião de amanhã terá como pauta a instituição de um cronograma, com metas a serem cumpridas para a criação de uma página eletrônica na internet. O site abrigará todas as entidades que trabalhem na área, os tipos de atuação e seus respectivos projetos - tanto os programados como os que se encontram em execução. O segundo passo do trabalho, explicou o juiz, será criar comunidades virtuais no próprio site a partir de temas específicos. E identificar possíveis interações. A reunião será na sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, a partir das 15 horas. Integram a equipe do Redir, além de Márlon Reis (juiz do TJ-MA e juiz auxiliar à presidência do TSE), os cientistas políticos da Universidade de Brasília (UnB) David Fleisher e Francisco Brandão; a socióloga Magda de Lima Lúcio (também da UnB) e o membro da Associação para o Desenvolvimento da Intercomunicação (ADI) Francisco Whitaker Ferreira.