06/05/2022 - 19:01 | última atualização em 06/05/2022 - 19:20

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Setor aeronáutico é tema de evento no Plenário da OABRJ

Cerimônia discutiu possibilidades e dificuldades da aviação

Jornalismo OABRJ


A viabilidade do setor aeronáutico no Estado do Rio de Janeiro foi tema de evento realizado pela Comissão de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário (Cdaea) da OABRJ, nesta sexta-feira, dia 6. A cerimônia foi comandada pelo presidente da comissão, Antônio José e Silva, e contou, na sua abertura, com a participação da vice-presidente da Cdaea, Juliana Mesquita; do diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Rogério Benevides Carvalho, e do comandante do Centro de Navegação Aérea (CGNA), coronel aviador Marcelo Jorge Pessoa Cavalcante.

"O Rio de Janeiro é uma cidade de beleza ímpar e tem uma personalidade turística que não pode nunca ser perdida", afirmou Rogério, primeiro palestrante do evento. "O processo de fazer uma concessão é extremamente amplo, com uma regulação extremamente específica e uma participação intensa de todos os níveis de governo e da sociedade civil. No Rio, temos três grandes aeroportos e não tenho dúvidas de que teremos um potencial de crescimento enorme nos próximos anos. O Rio tem, com seus dois principais aeroportos, uma oferta de capacidade, e isso é extremamente atraente para novos operadores aéreos low cost".

Também participaram como palestrantes o gerente de Segurança e Competência em Aviação da Petrobras, Carlos Eduardo Xavier Pinto; diretor de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Ruy Amparo; a subsecretária de Regulação e Ambiente de Negócios do Município do RJ, Carina de Castro Quirino, e o assessor especial da Secretaria de Estado da Casa Civil do Rio de Janeiro, Riley Rodrigues de Oliveira.

"Estamos fazendo com que cargas saiam do Espírito Santo e cruzem todo o Estado do Rio de Janeiro para embarcar em Guarulhos", afirmou Riley. "Estamos artificialmente desconstruindo uma capacidade econômica do Rio de Janeiro, pois não há uma política integrada na qual o aeroporto não foi pensado como uma estrutura dentro de um organismo muito maior. Sem um aeroporto concentrador, o Rio não perde negócios para São Paulo, Belo Horizonte ou Brasília. Ele perde para Londres, Miami e Nova York, porque a competição é global. Sem uma visão integrada e sem um plano, o Rio não perde internamente, e sim, internacionalmente".

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