Wadih Damous

 

A primeira reunião da nova Diretoria da Seccional teve como principal resolução manter o valor da anuidade vigente nos três últimos anos – depois de reduzido em 2007 e congelado em 2008 e 2009 – até 29 de janeiro de 2010.

 

Assim, quem quitar a anuidade ainda em janeiro pagará R$ 480, praticamente o mesmo valor dos três anos anteriores (R$ 479, se tiver sido paga sem desconto).

No entanto, a partir de fevereiro algum reajuste era inevitável, pois os serviços prestados pela Seccional aos advogados – como, por exemplo, o Goldental – tiveram seus preços aumentados. Não reajustar a anuidade significaria inviabilizar a administração da Seccional.

 

De qualquer forma, optamos pelo menor percentual de reajuste possível.

E, mesmo com o valor que passará a vigorar em fevereiro, ao se comparar o valor da anuidade de 2010 na OAB/RJ com os praticados em outras seccionais, constata-se que estamos bem abaixo da média - como demonstra quadro na matéria publicada na página 3 desta TRIBUNA.

 

Mantivemos, ainda, o desconto que tínhamos instituído para advogados inscritos na OAB/RJ em 2006, 2007, 2008 e 2009.

 

Estamos seguros de que os valores fixados pela Diretoria são compatíveis com a realidade da advocacia fluminense e, por outro lado, permitirão que a Seccional continue prestando bons serviços aos profissionais de Direito e à sociedade.

 

Nesta gestão temos o grande desafio de apoiar os advogados para que não fiquem defasados num momento em que o Judiciário começa a ingressar nos novos tempos. Para isso, como parte da campanha Fique digital, estamos negociando a abertura de linhas de crédito para a aquisição de equipamentos de informática e organizaremos cursos, de forma descentralizada, para a qualificação de advogados e estagiários.

 

Outra tarefa que nos espera nesta gestão é o fortalecimento das comissões e do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da Seccional. Na gestão passada, alguns desses órgãos não funcionaram a contento. Pretendemos, agora, que a Diretoria acompanhe mais de perto os trabalhos desenvolvidos por eles, prestando-lhes o apoio necessário para o bom cumprimento de suas atribuições.

 

Por fim, a OAB/RJ tornará ainda mais presente sua voz na sociedade. Não nos furtaremos a apoiar a criação da Comissão Nacional da Verdade e a apuração dos crimes cometidos contra opositores durante o regime militar. Não é admissível que, 26 anos depois de finda a ditadura, tais temas ainda constituam tabus. O povo brasileiro tem o direito e a obrigação de conhecer sua História – até para que esteja em melhores condições para não permitir a repetição de erros.

 

Enfim, muito trabalho nos espera. Estamos seguros de que saberemos estar à altura da confiança em nós depositada pelos advogados.