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03/08/2018 - 21:03
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Quando começamos a primeira gestão à frente da OAB/RJ, em janeiro de 2007, encontramos uma entidade desorganizada e ineficiente e que quase não prestava serviços aos advogados.
Por outro lado, a anuidade estava entre as mais altas do país. Diminuir seu valor foi, então, nossa primeira medida, cumprindo compromisso de campanha.
Com uma administração austera e profissional, reduzimos custos, saneamos as finanças e aumentamos a eficiência do trabalho. Recuperamos a Caarj, então à beira do caos, como resultado de administrações irresponsáveis. Não foi fácil. Exigiu coragem e lucidez para acertar no caminho escolhido. Mas foi vital para nossa gestão deslanchar. O naufrágio da Caixa levaria junto a Seccional.
Restava o desafio de oferecer mais benefícios. Afinal, nosso objetivo era restituir a anuidade aos advogados por meio de serviços. A anuidade não poderia mais ser vista como uma taxa compulsória e indesejada, espécie de pedágio maldito para que se pudesse exercer a profissão. E, a bem da verdade, assim era sentida por muitos.
Nesta TRIBUNA DO ADVOGADO de janeiro de 2012, a primeira do último ano de nossa gestão, pensamos inicialmente numa capa com imagens de gráficos comparando o crescimento da inflação com o crescimento do valor da anuidade. Afinal, o reajuste de valor das anuidades ficou quase 11 pontos percentuais abaixo da inflação nestes cinco anos em que estivemos à frente da OAB/RJ. Ainda na capa listaríamos alguns dos serviços que criamos e entregamos gratuitamente aos advogados.
Afinal, Confúcio, filósofo chinês que viveu em 470 a.C., já afirmava: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”. As imagens de nossa capa tratariam de passar a mensagem que desejávamos.
No entanto, como muitas vezes ocorre no jornalismo, tivemos que reformular parte da TRIBUNA. E a razão disso é motivo de alegria: ao apagar das luzes, quando o jornal já estava na gráfica, foi firmado convênio com o Citibank que permite um verdadeiro presente aos advogados fluminenses. Sem que isso traga qualquer ônus para a Seccional, o banco se compromete a quitar integralmente a anuidade do advogado que abrir uma conta até 31 de janeiro.
Ou seja, não bastasse termos aumentado os serviços mesmo reajustando o valor das anuidades a níveis inferiores aos da inflação, oferecemos agora aos advogados a possibilidade de anuidade zero em 2012.
Refizemos a capa do jornal e, de novo lembrando-nos de Confúcio, trocamos os gráficos comparando reajustes de anuidades com inflação por outra imagem: a de um presente de Natal.
Um presente que os advogados do Rio merecem. Feliz ano novo.
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