03/08/2018 - 21:04

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Caarj – de preocupação a motivo de orgulho

03/08/2018 - 21:04

Caarj – de preocupação a motivo de orgulho

Wadih Damous
 
Foi com satisfação que, nesta edição da TRIBUNA DO ADVOGADO, escolhemos como assunto de capa a recuperação da Caarj. O motivo jornalístico para tal decisão foi o término do balanço de 2011, do qual tratamos na página 3.
Praticamente quebrada no início de 2007, quando assumimos nosso primeiro mandato, a Caixa de Assistência ameaçava levar a insolvência a própria Seccional. Sua reorganização, em novos termos, era, dentre todos os desafios que tínhamos diante de nós, o mais delicado.
A recuperação teve início com o trabalho dos colegas Ricardo Menezes e José Antônio Galvão, responsáveis por desenvolver no primeiro momento a nova concepção posta em prática: o retorno ao trabalho de assistência, razão de existência da Caarj, e a universalização do seus serviços, voltando o atendimento para todos os advogados.
A partir de janeiro de 2010, já em nosso segundo mandato, a tarefa de recuperação da Caixa esteve a cargo de Felipe Santa Cruz, que acumula a sua presidência com a direção do Departamento de Apoio às Subseções (DAS) da OAB/RJ. Sob a direção de Felipe, o salto à frente se consolidou e no ano passado, pela primeira vez nos últimos tempos, a Caixa teve superavit, apresentando um saldo de mais de R$ 600 mil.
Só entre 2009 e 2011, o aumento nos valores de benefícios para os advogados foi de mais de 2000%, o que se refletiu num incremento substancial dos serviços prestados.
Hoje, o antigo déficit de mais de R$ 74 milhões, registrado por uma auditoria independente, foi reduzido à metade e as dívidas estão escalonadas. A Caarj nada mais deve a bancos.
É, sem dúvida, um resultado que impressiona.
E do qual nos orgulhamos.

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Outra boa notícia apresentada nesta TRIBUNA é o convênio firmado com a Editora Forense. Ele permitirá aos advogados inscritos na Seccional o acesso gratuito, via internet, a uma biblioteca jurídica com mais de 800 títulos jurídicos, a partir de 140 computadores instalados em espaços da OAB/RJ no estado. Este é um serviço de enorme utilidade, em particular para os colegas que não residem nos grandes centros.

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Também com alegria noticiamos o alto gau de aprovação de nossa gestão – atestado por recente pesquisa do Ibope. Diante da pergunta sobre se aprova ou não o trabalho da atual diretoria da OAB/RJ, nada menos que 89% dos advogados responderam afirmativamente.
É um resultado que nos conforta, dando-nos a certeza de que estamos no caminho certo.

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Por fim, uma satisfação. Na página 7 desta edição, publicamos a matéria Cartórios travam Justiça estadual, para a qual pedimos que o corregedor-geral do Tribunal de Justiça, Antônio José de Azevedo Pinto, nos desse as explicações que considerasse pertinentes às críticas apresentadas. Suas respostas, porém, só nos chegaram depois de praticamente fechado o jornal. Na próxima edição, voltaremos então ao assunto, dando a palavra à Corregedoria do TJ.
 

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