O processo judicial eletrônico está presente em grande parte do dia a dia de trabalho dos advogados brasileiros. Apesar da praticidade de peticionar eletronicamente, os colegas ainda enfrentam muitos entraves para adequar aos novos tempos. Pensando em todas essas dificuldades, a Diretoria de Inclusão Digital e a Comissão de Direito e Tecnologia da Informação (CDTI) da OAB/RJ promoveram, nos dias 22 e 23 de novembro, o congresso Advocacia na era digital.

Na abertura, o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, abordou o trabalho que a entidade vem realizando em relação à inclusão digital da classe. “Temos 220 salas com centrais de peticionamento eletrônico em todo o estado, além da Escola de Inclusão Digital na Seccional. Há todo um histórico de trabalho gratuito de formação que a OAB/RJ realiza nessa área da discussão dos novos paradigmas da advocacia à luz do processo eletrônico”.

 

O vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Luiz Cláudio Chaves, lamentou que a Ordem não tenha sido ouvida na implantação do processo eletrônico no país. “O ideal seria que pudéssemos optar entre o processo de papel e o eletrônico, de forma gradual, como foi feito com as declarações de imposto de renda, por exemplo”.

 

Segundo a diretora de Inclusão Digital, presidente da CDTI e secretária-adjunta da Ordem, Ana Amelia Menna Barreto, o evento foi organizado tendo em vista as necessidades dos advogados. “A experiência veio da Caravana Fique Digital, que percorre as subseções do estado”, explicou.

O presidente da Comissão Especial de Direito e TI do Conselho Federal, Frederico Preuss Duarte, fez um histórico da atuação da Ordem em relação ao processo eletrônico.

Além das palestras, nos dois dias do congresso foram montados estandes divulgando produtos e serviços com vantagens exclusivas para os colegas.