17/10/2017 - 15:00

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Sessão pública trata da Conferência Mundial das Humanidades

17/10/2017 - 15:00

Sessão pública trata da Conferência Mundial das Humanidades

Os resultados da Conferência Mundial das Humanidades, realizada no âmbito da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em agosto deste ano, e que tratou do Direito ao Meio Ambiente, foram as questões apresentadas na sessão pública da Comissão de Direito Ambiental (CDA) da OAB/RJ, que aconteceu na Seccional no dia 20 de setembro. A atividade foi o primeiro debate público no Brasil após a conferência da Unesco, e contou com a presença do secretário-geral do Conselho Internacional para a Filosofia e as Ciências Humanas, coordenador do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e pesquisador do Grupo de Quaternário do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra, Luiz Oosterbeek, que apresentou o painel As conclusões da Conferência Mundial das Humanidades e suas implicações para o direito ao meio ambiente – Desafios para os setores público e privado no Brasil e o papel da advocacia.

“O professor não é advogado, mas conhece Direito como poucos. Sua presença é uma oportunidade fundamental para desenvolvermos os estudos na área do Direito Ambiental, já que nossa comissão tem também esse perfil acadêmico, de refletir sobre as questões importantes para a sociedade”, disse o presidente da CDA, Flávio Ahmed, na mesa de abertura, da qual também participou a diretora do Departamento de Cultura e Eventos da Ordem, Paula Vergueiro.
 
Em sua palestra, Oosterbeek falou sobre a vida em sociedade e da necessidade de olharmos o momento atual em perspectiva histórica. “O que é verdadeiramente importante é que a vida em sociedade possa funcionar”, pontuou. Com a experiência de arqueólogo e historiador, ele afirmou que a vida é composta de diversas variáveis, muitas das quais sequer percebemos, e que é certo que estas irão falhar. “Especialmente nos momentos de transição como o que vivemos, é importante ter em conta que todas as civilizações colapsam. Não é que podem colapsar, todas elas entram em colapso. A vida sempre tem elementos imprevisíveis. Há uma integração de processos, e do meu ponto de vista acredito que finalmente estamos em condições de ver o nascimento da humanidade. O clima, a dimensão sócio econômica e os ecossistemas estão se integrando”, observou. 
 

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