03/08/2018 - 21:01

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Na entrega da Medalha Chico Mendes, pedidos para que Brasil cumpra condenação aplicada pela OEA

03/08/2018 - 21:01

Na entrega da Medalha Chico Mendes, pedidos para que Brasil cumpra condenação aplicada pela OEA

Na entrega da Medalha Chico Mendes, pedidos para que Brasil cumpra condenação aplicada pela OEA


Os protestos contra a tortura e a luta pelo resgate da memória e da verdade deram o tom da cerimônia de entrega da 23ª Medalha Chico Mendes, realizada na OAB/RJ, no dia 1º de abril, exatamente 47 anos após o golpe militar de 1964. A condecoração, criada pelo grupo Tortura Nunca Mais, é outorgada anualmente a pessoas ou grupos que se destacam na defesa dos direitos humanos Ao discursar durante a abertura do evento, o presidente da Seccional, Wadih Damous, se disse honrado por receber a solenidade. “A OAB/RJ voltou a ser a casa da cidadania. Enquanto não soubermos onde estão nossos desaparecidos, nossa luta vai continuar”, afirmou ele.

Um dos momentos mais importantes da noite se deu durante o discurso do jurista Fábio Konder Comparato, que, muito aplaudido pelo público, pediu que o país cumpra integralmente a sentença da Corte Interamericana da Organização dos Estados Americanos (OEA) que condenou o Brasil por crimes cometidos na repressão à Guerrilha do Araguaia.

Na ocasião, foram agraciados com a Medalha Chico Mendes Alexandre Anderson Souza, Ana Montenegro (in memorian), Áurea Elisa Valadão (in memorian), Austregésilo Carrano Bueno (in memorian), o Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional (CEJIL), o Comitê Popular de Erradicação do Trabalho Escravo no Norte Fluminense, Juan Roger Rodriguez, Lúcio Petit da Silva, Thomaz Miguel Pressburger (in memorian) e os familiares de Josenildo dos Santos. As presidentes do Grupo Tortura Nunca Mais, Cecilia Cpimbra, e da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Margarida Pressburger, compuseram a mesa.


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