03/08/2018 - 21:01

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Prevenção às drogas em debate na Seccional

03/08/2018 - 21:01

Prevenção às drogas em debate na Seccional

Prevenção às drogas em debate na Seccional


Para tornar mais eficaz a prevenção às drogas, a comunicação e suas novas ferramentas tecnológicas – como as redes sociais na internet – são ferramentas da maior importância. Isso é válido especialmente levando-se em conta que são as metanfetaminas (drogas sintéticas) que dominam o panorama mundial de consumo e tráfico de substâncias ilícitas, dado seu baixo custo, as facilidades de sua produção e a rapidez com que chegam ao usuário. Esse panorama foi traçado no dia 1º de abril, pela presidente da organização Brasileiros Humanitários em Ação e especialista na área, Mina Seinfeld Carakushansky, no seminário Drogas – O que se sabe e o que é possível fazer, promovido pela Comissão de Políticas sobre Drogas da Seccional, presidida pelo secretário-adjunto da Ordem, Wanderley Rebello.

Mina lembrou que há centenas de sites ensinando tudo sobre praticamente qualquer droga, inclusive sobre como montar um laboratório dentro de uma cozinha por menos de R$ 1 mil. “Para esses milhares de sites estimulando o uso de drogas, há muito poucos alertando sobre os malefícios, a dependência química que causam”, disse. Diferentemente do que se pensa, em termos mundiais, o consumo de cocaína e ecstasy, por exemplo, está estabilizado, enquanto o da maconha está em queda e a produção de ópio é menor do que a registrada no século passado. A vez é das metanfetaminas, relatou ela, constatando: “Enquanto as pessoas quiserem consumir, haverá produção”.

O secretário-geral da OAB/RJ, Marcos Luiz Oliveira de Souza, saudou os participantes em nome do presidente Wadih Damous. O seminário, aberto por Wanderley Rebello, incluiu palestras do psiquiatra e tenente-coronel Marco Barreto, da coordenadora da Coordenadoria Especial de Prevenção de Drogas da Prefeitura do Rio de Janeiro, Sílvia Pontes; da psicóloga clínica Ana Café, do advogado membro da comissão e remador Paulo Carvalho e do membro da World Federation Against Drugs e ex-deputado Carlos Dias.


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