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03/08/2018 - 21:03
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Jovens estudantes de Direito, membros da Polícia Militar e advogados lotaram o auditório da Caarj, no dia 30 de agosto, para assistir ao VIII Seminário de Vitimologia, que debateu o tema expondo o viés da vítima em questões como uso de drogas, terrorismo e violência nas escolas. “A Vitimologia surgiu nos anos 1940, quando um advogado criminalista foi parar em um campo de concentração nazista. Lá, ele constatou que a legislação vigente não partia da ótica da vítima. Só havia formas de proteger os autores de crimes”, explicou a advogada e professora Esther Kosovski, na abertura do evento.
O primeiro painel, sobre a relação com as drogas, reuniu o presidente da Sociedade Brasileira de Vitomologia (SBV) — que promoveu o evento —, secretário-adjunto da Seccional e presidente da Comissão de Políticas sobre Drogas, Wanderley Rebello, e o advogado Rogério Rocco Filho. Eles apresentaram ideias opostas a respeito do tema.
Defensor da repressão às drogas, Rocco disse aceitar a classificação de vítima para os usuários. “Quem usa drogas socialmente é dependente químico em potencial, que pode ou não desenvolver a doença”. Ele afirmou, porém, que se declarar como tal publicamente é uma forma de apologia . “Um advogado ou qualquer outro profissional dizer, em uma revista, que faz uso de maconha, por exemplo, é uma forma de fazer publicidade daquela substância para um público vasto”.
Já Rebello desenvolveu o tema sob a perspectiva da regulamentação, salientando que a proibição não impede o uso de substâncias ilícitas . “A repressão já se mostrou totalmente falida em relação às drogas. Quem está envolvido com isso não pensa nas consequências: vive o presente. Minha ideia é de uma política de enfrentamento por meio da liberação controlada pelo Poder Público”.
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