A OAB/RJ será sede do III Encontro Nacional de Prerrogativas, entre os dias 15 e 17 de março. Organizado pelo Conselho Federal a fim de propor debates e soluções para temas referentes aos direitos dos advogados no exercício profissional, o encontro será realizado fora de Brasília pela primeira vez, o que, para o presidente da Seccional, Felipe Santa Cruz, mostra o reconhecimento do trabalho realizado no Rio de Janeiro. “Sempre dissemos que a defesa das prerrogativas de nossos colegas era principal bandeira desta gestão. Iniciativas como esta nos dão a certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou.

Na abertura do evento, estão previstas as participações dos presidentes do Conselho Federal, Claudio Lamachia; da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz; e da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Jarbas Vasconcelos; além do procurador nacional das prerrogativas, Charles Dias; e do presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

Além de palestras, os presidentes de comissão e procuradores regionais de prerrogativas se dividirão em grupos de trabalho que tratarão de diversos temas.

À frente da Comissão de Prerrogativas da Seccional, Luciano Bandeira destaca a relevância dos assuntos a serem abordados e aponta a dificuldade de atendimento dos colegas por parte das autoridades como um dos principais entraves para os colegas do Rio. “Seremos, durante três dias, o centro das discussões sobre a nossa profissão. Sabemos que o cumprimento de nossas prerrogativas depende também de outros, mas fiscalizar e elaborar formas de melhorar o dia a dia de todos é nosso dever. Cada local tem suas particularidades, mas alguns problemas acontecem em todos os lugares. Os juízes têm que entender, por exemplo, que não é favor receber o advogado, mas obrigação”, diz.

Para Jarbas Vasconcelos, a expectativa em torno do evento é grande. “Todos os assuntos são fundamentais. Levaremos o evento para o Rio em reconhecimento ao trabalho feito pela OAB/RJ na defesa das prerrogativas e tenho a certeza de que serão tiradas posições importantes para a classe que serão levadas ao Conselho Federal para homologação. É um absurdo que ainda aconteçam certas coisas, como a intromissão de juízes em honorários contratuais de advogados”, ressalta.