03/08/2018 - 21:02

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Ousadia premiada

03/08/2018 - 21:02

Ousadia premiada

Ousadia premiada


Wadih Damous

Com o intuito de conhecer a opinião dos advogados sobre nossa gestão e, a partir daí, corrigir desvios ou sanar insuficiências, encomendamos ao Ibope uma pesquisa de opinião, na qual foram ouvidos 500 colegas. Os resultados, que podem ser vistos nas páginas 4 e 5, nos deixaram satisfeitos. A avaliação de nosso trabalho é muito positiva: 80% dos entrevistados o aprovam.

Ao compararmos o quadro atual da OAB/RJ com o que herdamos em 2007, fica claro o quanto se avançou. Multiplicamos a prestação de serviços, facilitamos o acesso dos advogados à Seccional, melhoramos os canais de comunicação da Ordem com a categoria, ampliamos o apoio às subseções e levamos a voz dos advogados à sociedade – recuperando um papel da Ordem que se achava esquecido.

Vamos continuar avançando. Em agosto – o Mês do Advogado –, inauguraremos o novo site da Seccional, integrado ao da Caarj, e lançaremos o novo projeto gráfico para a TRIBUNA DO ADVOGADO.

Se a transformação foi substancial no que se refere à OAB/RJ, na Caarj foi ainda maior.

A Caixa era um verdadeiro calcanhar-de-aquiles na administração da Seccional. Atolada em dívidas que cresciam exponencialmente, ameaçava arrastar a própria OAB/RJ para o buraco.

O principal fator de crise era a administração, pela própria Caarj, do plano de saúde - que, ademais, se deteriorava a cada dia. Numa decisão ousada, resolvemos terceirizar a administração do plano, fechando o ralo pelo qual escoava boa parte dos recursos da Caixa. Seis meses depois, pesquisa do Ibope mostrou que tínhamos acertado, pois 81% dos advogados se disseram satisfeitos com a mudança e a sangria foi estancada, permitindo-nos avançar para equacionar a dívida.

Hoje, a Caixa está saneada e pode se voltar para sua finalidade precípua: ser efetivamente uma caixa de assistência dos advogados.

Nossa ousadia foi premiada.

* * *

Alguns colegas estranharam que, na última edição da TRIBUNA, na seção Pontocontraponto – em que são expostas, lado a lado, posições diferentes sobre uma questão polêmica –, tenhamos aberto espaço para um articulista que defendeu o uso da tortura e de operações como a que matou Bin Laden em determinadas circunstâncias. Nossa posição é a condenação explícita a qualquer tipo de tortura ou de violação do Direito Internacional, que, de fato, ocorreram na citada operação. Mas aquela seção do jornal se destina exatamente a apresentar pontos de vista contrários. Por isso, o espaço foi aberto.


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