03/08/2018 - 21:02

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Quem não chora, não mama

03/08/2018 - 21:02

Quem não chora, não mama

'Quem não chora, não mama'


Mãe de David, que nasceu em março, e de Joaquim, de 2 anos e meio, a advogada Maria Pia Bastos-Tigre Buchheim foi uma das primeiras a se interessar pelo Projeto Nascer. "Achei muito bacana a Caarj dar esse auxílio. Os gastos com fraldas e leite em pó, por exemplo, são um absurdo", diz, observando que a restituição será ainda mais significativa "para mães que estão desempregadas, ou estudando para um concurso".

Maria Pia, sócia em um escritório que atua no Rio e em São Paulo, paga anuidade também à seccional paulista, e vai procurar saber se lá existe benefício semelhante. Ela defendeu, desde o lançamento do projeto, sua ampliação para todas as mães com crianças nascidas ou adotadas a partir de janeiro. "Aprendi com meus filhos que quem não chora, não mama", brinca a advogada, que, como várias mães, entrou em contato com a Seccional (ver seção de Cartas, na pág. 23) argumentando que se a restituição era relativa a 2011, mais justo seria contemplar todas as colegas que tiveram bebês neste ano. "De fato, a chegada de um novo integrante representa custos adicionais e a maioria das advogadas são profissionais autônomas, atuando por conta própria ou por meio de uma sociedade de advogados", argumentou em e-mail. Contemplada com a ampliação do projeto, que anteriormente previa o benefício para nascimentos ou adoções após 10 de maio, quando foi lançado, Maria Pia sugere agora a flexibilização do prazo de prescrição, ponderando que "os primeiros meses após o nascimento são muito atribulados e confusos para a mãe, que necessita de um de um tempo para retomar a rotina normal".


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