04/09/2013 - 15:28

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Núcleo digital e escritórios compartilhados são inaugurados em São Gonçalo

04/09/2013 - 15:28

Núcleo digital e escritórios compartilhados são inaugurados em São Gonçalo

Mais um núcleo digital foi inaugurado pelo projeto OAB Século 21 no dia 14 de agosto, em São Gonçalo. Após ser reformada, uma antiga sala de aula da subseção agora dá lugar ao espaço, que tem oito computadores, impressora, equipamentos para o peticionamento eletrônico e serviço de preenchimento eletrônico da Guia de Recolhimento de Receita Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (Grerj), além de abrigar três escritórios compartilhados que podem ser usados gratuitamente.
 
 Para o presidente da OAB/São Gonçalo, José Muniz, a reforma e a criação do núcleo fazem parte de um processo de transformação pelo qual a Ordem vem passando. “Nossas unidades tinham máquinas de fotocópia e computadores obsoletos. Basta olhar as salas e sedes no Rio de Janeiro para observar o empenho da Seccional em melhorá-las. O resultado do pagamento da anuidade está nelas”, disse. Muniz também elogiou os escritórios compartilhados: “Sabemos o custo operacional de um escritório e das dificuldades enfrentadas, principalmente por recém-formados. Aqui eles terão a possibilidade de atender seus clientes com a privacidade e a dignidade necessárias”.
 
O tesoureiro da OAB/RJ, Luciano Bandeira, lembrou o trabalho da Seccional para devolver o valor da anuidade aos advogados em forma de serviços. “A organização das contas da Ordem gera a possibilidade de aproveitar melhor o dinheiro da anuidade, fazendo com que ele retorne integralmente para os colegas”, afirmou.
 
Criado para auxiliar os advogados no uso do processo eletrônico, o núcleo é mais um exemplo das providências tomadas pela Seccional para evitar que a advocacia seja prejudicada. Apesar do esforço, o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, explicou que o diálogo com os tribunais não tem surtido o efeito esperado. Daí a criação do abaixo-assinado solicitando que o Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional do Trabalho, a exemplo da Justiça Federal, aceitem petições também em papel (ver matéria na página 8). “Nós sabemos que os tribunais não vão garantir à advocacia uma transição humana para o processo eletrônico. Por isso estamos propondo soluções. Esta é a maior batalha da gestão, pois aí esta a chave do futuro da advocacia”, declarou. 

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