Desde o início, planejamos uma gestão de proximidade, com os colegas ocupando os espaços físicos da Ordem. Logo nos primeiros 12 meses, cumprimos todas as promessas de campanha, entre elas a nova Casa Paulo Saboya, bem em frente ao TRT1, a reestruturação da ESA, que passou a ser a maior escola de advocacia do país, a sala de apoio aos colegas que militam no JEC da Tijuca, fruto do Gabinete Itinerante, e mais de duas dezenas de pontos de suporte e sedes de subseções.

Além disso, entregamos o Portal da Transparência, compromisso basilar de nossa candidatura; implantamos o Programa Anuidade Zero, sistema que concede à advocacia descontos ao realizar compras em uma rede conveniada; criamos as diretorias de Mulheres e de Valorização da Advocacia; implantamos um programa de mentoria e um banco de empregos; oferecemos diversos cursos de capacitação e vídeos explicativos, como os do sistema PJe-Calc e da plataforma Cisco Webex, utilizada pelos tribunais para sessões virtuais. Pudemos comemorar, ainda, a promulgação da Lei de Abuso de Autoridade, que criminaliza as violações de nossas prerrogativas. Tudo isso no primeiro ano de mandato.

Então, veio a pandemia.

Criamos imediatamente um gabinete de crise em regime de plantão permanente para que as garantias profissionais junto aos tribunais e órgãos públicos fossem mantidas e para estabelecer medidas de prevenção ao contágio. De pronto, a OABRJ conseguiu que o governo estadual incluísse a advocacia no rol de atividades essenciais com livre locomoção. 

O gabinete agiu para tentar diminuir os gargalos surgidos com a transição apressada do presencial para o virtual e firmou convênios pioneiros com a Caixa Econômica Federal, com o Banco do Brasil, com o TJRJ e com o TRT1 para agilizar o pagamento de alvarás e mandados. Isso facilitou a vida de milhares de advogados. 

Com o tempo, nossas instalações foram reabertas seguindo todos os protocolos de segurança preconizados pelas autoridades sanitárias, com uma flexibilização segura e responsável. Apesar do impacto da pandemia, priorizamos o investimento na estrutura da Ordem. Ampliamos e melhoramos nossos escritórios compartilhados, com a instalação de webcams em todos os computadores. Transformados em escritórios digitais, aptos para a realização das audiências por videoconferência, formam uma rede que chegará a 300 espaços por todo o estado até o fim do ano.

Em meio ao maior desafio do século, a OABRJ não parou de trabalhar um só instante para permitir à advocacia o pleno exercício da profissão e garantir dignidade não só a advogados e advogadas, mas à sociedade. Valorizar a advocacia é respeitar a cidadania. É isso o que queremos mostrar no balanço desses 30 meses de gestão. 

Boa leitura.

Diretoria da OABRJ