11/07/2017 - 12:50

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Seccional age em favor de jovem colega discriminada por juíza

11/07/2017 - 12:50

Seccional age em favor de jovem colega discriminada por juíza

A Comissão de Prerrogativas da Seccional representou na Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT) contra a juíza Evelyn Correa de Guama Guimarães, por ter desrespeitado a advogada Marina Marçal, em audiência realizada no dia 1º de junho. Marina foi recebida pelo tesoureiro da Ordem e presidente da Comissão de Prerrogativas, Luciano Bandeira, no dia 6 do mesmo mês. A colega será desagravada publicamente em frente ao TRT.

A advogada contou que, no início da conciliação, pediu uma proposta do juízo. A magistrada sugeriu a aceitação da proposta da ré. “Quando afirmei que não iria aceitar, ela perguntou a minha idade. Sugeriu falta de maturidade e experiência. Respondi que minha idade não era importante para a valoração do acordo.” Durante todo o tempo da audiência, a postura da juíza insinuou que uma jovem advogada não seria capaz de atuar no processo, relatou Marina. Ao final, a magistrada proferiu uma sentença de R$ 1, mais multa referente ao Artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Para Luciano, a juíza claramente agrediu a advocacia. “Nós já representamos contra a magistrada na Corregedoria. Se não der resultado, iremos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Também pedirei uma audiência com o corregedor do TRT, José Nascimento Araújo Netto, já que essa juíza tem um histórico de excessos contra advogados”. 

Participaram ainda da reunião a presidente da OAB Mulher, Marisa Gaudio; o presidente da OAB Jovem, Tomás Ribas; a coordenadora da Justiça do Trabalho da Comissão de Prerrogativas, Clarissa Costa; e o procurador da comissão Luan Cordeiro.
  • Comissão garante acesso a processo no Conselho de Psicologia
    Em 1º de junho, a Comissão de Prerrogativas acompanhou a advogada Leilah Borges no Conselho Regional de Psicologia e conseguiu que ela tivesse acesso imediato ao processo disciplinar de uma cliente que ali tramitava.
    Leilah procurou a comissão após mais de três semanas de tentativas fracassadas em conseguir acesso aos autos para tirar cópia.

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