03/08/2018 - 20:59

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Abertura dos arquivos

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"Sou historiador, mestre pela UFRJ em Relações Internacionais, Defesa e Segurança Nacionais (...). Portanto, um pesquisador interessado em temas militares - e,  especialmente, na relação da caserna com a sociedade. (...) A tutela militar na República sempre foi uma sombra pesada em nossas instituições - especialmente após a abjeta ditadura de 1964/1985, cujas arbitrariedades ainda não foram punidas, sequer investigadas. (...) O Brasil encontra-se envergonhadamente dissonante de nossos vizinhos e dos processos de superação histórica definitiva de suas ditaduras.

Assim, foi com grata surpresa que li o artigo de Wadih Damous, publicado em O Globo (Sob o manto da Guerra Fria). Não só concordo plenamente com a posição assumida pelo presidente, como compartilho integralmente de sua indignação e perplexidade. Contudo, não é apenas a similitude de pensamento que me leva a escrever, mas a constatação de que, se um presidente regional da OAB compartilha dessa posição, ainda há esperanças em nossa sociedade para reverter esse quadro.

 

Agradeço ao presidente pela manifestação de sua posição - assim como reconheço e admiro a OAB pelo seu esforço contínuo em representar a  sociedade brasileira contra a impunidade e a perda de nossa memória histórica (...)". Marcelo Carreiro

 

"Sobre o artigo do presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, publicado na Folha de S. Paulo, quero discordar de quando escreve que o Golpe de 64 é cultuado até hoje nos quartéis. (...) Sou sargento de carreira do Exército e, desde 1988, quando prestei o serviço militar obrigatório, estou servindo a essa instituição. Desde então, frequentei cursos de formação, especialização, aperfeiçoamento e extensão, e em nenhum deles houve qualquer referência que possa ser considerada culto ao que é chamado de Golpe de 64. Como não houve nas escolas que frequentei, creio que nas demais escolas militares, usando palavras do presidente Wadih, a formação passada aos jovens que se dedicam à carreira militar é, sim, de interesse da sociedade e não há formação antidemocrática". Claudimir Antonio Christ

 

"Vi o pronunciamento do presidente Wadih na posse e li sua intervenção publicada na pagina da OAB/RJ na internet. Sinto-me orgulhoso de pertencer a essa instituição e ver sua posição clara e inequívoca quanto a apuração dos crimes da ditadura. Parabéns". Norberto Bastos (OAB/RJ 44.205)

 

"Fiquei extremamente feliz ao ler (...) a imediata e firme manifestação do presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, no tocante à tentativa do ministro da Defesa e dos chefes militares de enquadrarem o presidente Lula em face do Plano Nacional de Direitos Humanos. É necessário rechaçar (...) qualquer tentativa de encobrir a vilania covardemente praticada durante os longos anos da ditadura. (...) Receba, de um modesto advogado de província (interior do Mato Grosso), efusivas congratulações, inicialmente pela merecida reeleição e, outrossim, pela postura que emoldura bem a vossa liderança". Silas do Nascimento Filho (OAB/MT 4.398-B)

 

 

Varas de Fazenda Pública

 

"Apoio a atual gestão da OAB/RJ, principalmente pelo seu trabalho incrível em prol do advogado do Estado do Rio de Janeiro. No entanto, gostaria de saber se a atual gestão está ciente do caos em que vivem as varas de Fazenda Pública da Comarca da capital, em especial a 2ª Vara. É inadmissível um processo com prioridade para idoso demorar cinco meses apenas em processamento, sem qualquer movimentação. Reclamar junto à Corregedoria nem surte mais efeito.

Há um déficit de servidores imenso e o Tribunal de Justiça nem sonha em realizar concurso público para suprir esta deficiência (...).

Gostaria que a atual gestão fiscalizasse o déficit de servidores junto ao Tribunal e cobrasse, pelos meios legais, a abertura de concurso públicos para suprir a dantesca deficiência de servidores que compõem o quadro de servidores, a fim de que tenhamos um pouco da sensação de uma Justiça mais rápida". Walace Martins da Silva (OAB/RJ 138.296)

 

N. da R: O presidente Wadih Damous informa que já há reunião marcada com a Corregedoria-Geral de Justiça, para que o assunto seja discutido.

 

 

TRT

 

"(...) O TRT está devendo aos advogados e jurisdicionados um sistema de informática ágil e confiável. Em 2009, passamos por enormes dificuldades e até hoje o sistema é apenas satisfatório, pois, ao invés de afastar as partes e advogados dos balcões das varas, estes são obrigados a enfrentar filas nos corredores do Tribunal, para saber o que dizem as mensagens pouco esclarecedores lançadas pelo distribuidor no sistema.

 

Não bastasse a precariedade do sistema, recebi hoje por e-mail o andamento de alguns processos do TRT. Ao acessar o arquivo enviado pelo Push, deparei-me, ao abri-lo, apenas com a numeração do CNJ, e assim mesmo os últimos quatro dígitos, que deveriam corresponder à vara, estavam completamente equivocados. É rigorosamente necessário que o Push informe a numeração única (antiga) no e-mail, e corrija urgentemente os quatro dígitos relativos à identificação da vara do processo, do contrário será um caos (...)". Jefferson de Andrade Figueira (OAB/RJ 17.460)


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