17/11/2017 - 16:46

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Evento fortalece parceria da Cevenb com institutos federais

17/11/2017 - 16:46

Evento fortalece parceria da Cevenb com institutos federais

A Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil (Cevenb) promoveu, no dia 20 de outubro, o evento Institutos federais do Estado do Rio de Janeiro e Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil: uma parceria em busca da reparação.

 O objetivo central foi fortalecer a parceria entre a Cevenb e os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabis), ligados aos institutos federais. O presidente da Cevenb e também da comissão nacional sobre o tema, Humberto Adami, ressaltou, ao abrir o encontro, que o Rio de Janeiro precisava se integrar a esse processo. “É mais um passo na caminhada para construir uma rede de articulação dos institutos federais e das comissões da verdade de todo o país. São aproximadamente 700 campi dos institutos no Brasil, e já temos parcerias no Pará, Maranhão, Distrito Federal, entre outros, nos quais queremos espalhar a metodologia da comissão. O crime de escravidão é imprescritível, e por isso é preciso partir para a reparação”, disse ele. Segundo Adami, a crise política não interrompeu a atuação dos grupos. “Temos atualmente 15 comissões estaduais e várias municipais, que estão trabalhando independentemente da vontade de quem quer que seja, e de todas as agruras pelas quais passa o país”, acrescentou.

 Além de Adami, a mesa de abertura (foto) contou com a presença da diretora de Igualdade Racial da Ordem, Ivone Caetano; do diretor do Centro de Documentação e Pesquisa da entidade, Aderson Bussinger; da professora Joyce Rocha, representante dos Neabis/IFRJ e organizadora do evento; e do reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Paulo Passos. A professora do campus Belford Roxo do IFRJ Jaqueline Gomes cuidou do cerimonial. Entre outras ações, ela foi gestora do processo de implantação do sistema de cotas para negros na Universidade de Brasília. “O debate da reparação não se confunde com a questão das ações afirmativas. É uma discussão não apenas teórica, mas prática”, disse Gomes.
 

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