17/11/2017 - 16:59

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Zonais da Região Metropolitana e da Capital fecham o ciclo de 2017

17/11/2017 - 16:59

Zonais da Região Metropolitana e da Capital fecham o ciclo de 2017

O Departamento de Apoio às Subseções (DAS) da OAB/RJ promoveu, em outubro, as duas últimas reuniões zonais de 2017. Problemas em relação à segurança pública se juntaram às habituais queixas sobre falta de serventuários durante o encontro em Rio Bonito, dia 6. Já na Subseção da Barra da Tijuca, dia 20, o corregedor-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Claudio de Mello Tavares, garantiu prioridade aos mandados de pagamento dos advogados no fim do ano, indo ao encontro dos pedidos do tesoureiro da Seccional e presidente da Comissão de Prerrogativas, Luciano Bandeira, e do presidente da OAB/Campo Grande, Mauro Pereira. “O momento é de crise, são tempos sofridos para a advocacia. Temos que garantir um Natal digno aos colegas”, afirmou Luciano na ocasião.

Os encontros contaram com a participação do desembargador Mello Tavares, sempre acompanhado de juízes auxiliares, e consolidaram parceria entre a Ordem e a Corregedoria do Tribunal de Justiça. “Tivemos um 2017 com encontros produtivos, graças, em grande parte, à possibilidade de interação direta com o Poder Judiciário, mas também à objetividade dos presidentes de subseção” afirmou o diretor do DAS, Carlos André Pedrazzi. 

Em Rio Bonito, a questão da segurança pública foi levantada pelo presidente da Subseção de São Gonçalo, Eliano Enzo, que demonstrou preocupação com o Fórum Regional de Colubandê, situado entre duas localidades dominadas por diferentes facções criminosas. Os problemas foram cofirmados pelo presidente da OAB/Itaboraí, Jocivaldo Lopes. 

Os mandados de pagamento pautaram o discurso do presidente da Subseção de Niterói, Antônio José da Silva, enquanto o anfitrião do encontro, o mandatário da Ordem de Rio Bonito, César Gomes de Sá, concentrou sua fala nos juizados especiais. 

Foram unânimes os pedidos por simplificação no preenchimento das guias de recolhimento de custas e as reclamações referentes a procurações com validade de apenas três meses.
No encontro na subseção da Barra da Tijuca, o anfitrião Claudio Carneiro apresentou os resultados da pesquisa A voz do advogado, que, desde outubro de 2016, colheu relatos de colegas a fim de “conhecer a opinião real da advocacia que milita na região”. 

Em Campo Grande, o problema, segundo o presidente local, Mauro Pereira, são os juizados especiais (JEC’s). “Faltam funcionários e tratamento adequado”, disse. Os mesmos problemas com os juizados foram relatados pelo presidente da Subseção Madureira/Jacarepaguá, Remy Martins. 

A mandatária da OAB/Leopoldina, Talita Menezes, elogiou alguns juízes da comarca, mas queixou-se da falta de serventuários e solicitou uma uniformização da gestão das serventias, enquanto o 13° JEC foi alvo de críticas por parte do presidente da Ordem no Méier, Jorge Gomes. 

Em Santa Cruz, a demora na expedição dos mandados de pagamento e dificuldades no 2° JEC foram os principais pontos abordados pelo presidente da subseção, Paulo Santos. 

Pedrazzi comemorou o sucesso da parceria e a aproximação com o Poder Judiciário. “Em 30 anos de profissão, jamais vi tamanha colaboração entre os tribunais e a advocacia”, destacou. A cobertura completa das reuniões pode ser acessada no portal da OAB/RJ.
 

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