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03/08/2018 - 21:00
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Ophir Cavalcante cobra abertura dos arquivos da ditadura
Após salientar que "a impunidade não pode prevalecer e que a sociedade exige o esclarecimento de crimes como o que vitimou dona Lyda Monteiro, para que não se repitam", o presidente do Conselho Federal, Ophir Cavalcante, cobrou a abertura dos arquivos do período da ditadura.
Já o ex-presidente Seabra Fagundes afirmou não ter dúvidas sobre a motivação dos responsáveis ao enviar a carta-bomba dirigida a ele. "O que se quis foi atingir a entidade que estava à frente da luta contra a ditadura; pensaram que a OAB seria decapitada com a morte de seu presidente. Mostramos que não nos intimidamos, e tenho orgulho de dizer que nunca iremos nos curvar à violência".
Filho de dona Lyda, o advogado Luiz Felippe Monteiro Dias agradeceu a homenagem à mãe e considerou lamentável que, passados 30 anos, não se tenha apurado "quem financiou, quem deu a ordem e quem executou". Ele mostrou um desenho do "suspeito" apresentado pelas autoridades na época: um rosto sem olhos, sem nariz e sem boca, "um retrato mudo", ironizou Felippe, ao criticar "o boicote" das investigações por autoridades militares. "Acredito que agora a apuração siga em frente. Quero os nomes dos culpados, que fiquem registrados como terroristas".
A cerimônia, realizada no plenário do prédio onde funcionava o Conselho Federal, reuniu também seus ex-presidentes Eduardo Seabra Fagundes e Hermann Assis Baeta, os ex-presidentes do Instituto dos Advogados Brasileiros Calheiros Bomfim e Henrique Maués; o presidente da Comissão de Anistia do Governo Federal, Paulo Abrão; o secretário estadual de Direitos Humanos, Ricardo Henriques; o vice-prefeito do Rio, Carlos Alberto Muniz; o 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça, Sérgio Verani, os conselheiros federais Cláudio Pereira de Souza Neto e Marcus Vinicius Cordeiro, os presidentes das seccionais da Bahia, Saul Quadros; do Amazonas, Antonio Barros de Mendonça; do Espírito Santo, Homero Mafra; o secretário-geral da OAB/MA, Carlos Augusto Macedo, o ex-presidente da Seccional fluminense Helio Saboya; os presidentes da Caarj, Felipe Santa Cruz; e do Sindicato dos Advogados, Sérgio Batalha, conselheiros, presidentes de subseções, procuradores de Justiça, parlamentares, representantes de organizações de defesa dos direitos humanos e lideranças estudantis.
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