Seminário aborda implicações jurídicas da vida artificial

 

As implicações jurídicas e éticas da vida artificial foram o tema do seminário organizado pela Comissão de Bioética e Biodireito da OAB/RJ, no dia 26 de agosto. Na abertura,a presidenta da comissão, Maíra Fernandes, afirmou que, "como advogados que somos, temos que entender todas as implicações de 'brincar de ser Deus'.

 

O biólogo e pesquisador da Fiocruz, Adeílton Alves Brandão, iniciou o ciclo de palestras esclarecendo as questões técnicas da criação da vida em laboratório. Ele lembrou que a constituição de uma vida totalmente in vitro só existe, por enquanto, no campo teórico, já que o melhor resultado prático obtido até o momento foi a sintetização de um genoma e sua introdução em outra estrutura celular.

 

A melhor forma de se lidar com cada vez mais conhecimento, a legislação acerca da patente intelectual de tão importantes conquistas e diversos questionamentos em relação ao comportamento humano foram os assuntos dominantes nas palestras da psicóloga Maria Clara Dias, da bacharel em Direito Adriana Diaféria e do professor da UFMG, Yuri Castelfranchi.