09/02/2015 - 15:13

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O que você acha da decisão do CNJ de dispensar o uso do terno?

09/02/2015 - 15:13

O que você acha da decisão do CNJ de dispensar o uso do terno?

Em um dos verões mais quentes de todos os tempos, o terno, enfim, não é mais traje obrigatório no Judiciário. Isso porque o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concedeu pedido de liminar da OAB/RJ pela liberação do uso do paletó e gravata em todas as audiências, despachos e sessões realizadas nas instâncias dos tribunais do estado até o fim da estação. No Fórum Central, a TRIBUNA foi ouvir a opinião dos colegas.
 
Esse é um costume europeu. Vivemos em clima tropical e estamos em um verão muito severo. É uma tarefa árdua, eu diria praticamente impossível, o que temos que fazer: vir ao TJ, depois nos deslocarmos ao TRT, a várias comarcas, usando terno e gravata. É até uma exigência desumana com o advogado.
Ruan Trugilho, estagiário, 30 anos

É preciso entender que estamos no Rio de Janeiro, com esse calor absurdo. E no ramo do Direito, que tutela, entre outras coisas, o bem da vida, seria até desumano trabalhar em condições como a que estávamos vivenciando: terno e uma temperatura de 38 graus com sensação térmica por vezes chegando a 50 graus. Acho muito boa a decisão e a apoio.
Francisco Nogueira Lião, estagiário, 41 anos
 
 
A liberação pelo CNJ atende totalmente aos nossos anseios, porque nós vivemos em uma cidade de clima extremamente tropical, então não temos como acompanhar as vestimentas dos países europeus ou mesmo dos norte-americanos. Acho que houve sensatez por parte do conselho em acatar o pleito da OAB/RJ.
Sidney Alves de Oliveira, advogado, 67 anos
 
 
Estamos nos sentindo agora um pouco mais à vontade, principalmente com este calor que está fazendo... É uma iniciativa bem útil, principalmente para os advogados e estagiários que estão sempre na correria, pois não nos deslocamos somente dentro do Fórum, mas também na rua e de um tribunal para o outro. Estávamos todos sofrendo bastante com essas temperaturas.
Rodrigo Carvalho Caetano, estagiário, 24 anos
 
 
Eu, particularmente, sempre uso o terno. Não me oponho a isso e não dispenso, até porque já é um costume de muitos anos. É meu uniforme de trabalho. Agora, não tenho críticas ao colega que não queira usar por causa do calor. Se o CNJ decidiu pela liberação, acho que tudo bem, não vejo nenhum problema.
José Carlos de Castro Lisboa, advogado, 60 anos
 
 
Sendo o Rio de Janeiro um dos estados mais quentes do Brasil, estamos nos sentindo muito mais aliviados, podendo andar debaixo deste sol sem o terno. O TJ precisava entender que a gente vive em uma cidade tropical e que o advogado deve andar de acordo com o clima. Imagina vestir terno preto com este calor!
Francisco Eugênio Santos de Oliveira, advogado, 35 anos
 
 
Um absurdo nós termos que andar até agora pra lá e pra cá de terno e gravata. Nos próprios corredores do Fórum não há ar condicionado. Na sala de audiência até tem, mas na rua não tem, não é? Nem nos corredores. Os advogados é que sofrem. Acho importante essa determinação, válida até o final do verão. 
Ricardo Cesar Pereira, advogado, 55 anos
 
 
Diante desta onda de calor, é necessário mesmo que o tribunal traga um benefício como esse para o bem estar do advogado e acho que foi muito importante que o CNJ tenha garantido o direito de realizar as audiências de uma forma mais confortável, sem aquela convencionalidade.
Victor Azevedo Simeão, advogado, 27 anos
 
 

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