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Dentre as questões levadas por Bôfim ao TJ, estão a falta de juízes na 1ª Vara Cível e no Juizado Especial Cível, a necessidade de mais funcionários nas varas cíveis e criminais e nos juizados especiais, além da sugestão da desvinculação do JEC da 2ª Vara Cível, por conta da quantidade de processos.
No relatório entregue pelo presidente também havia reivindicações relacionadas à estrutura do Fórum. Segundo o documento, é preciso trocar as máquinas de auto atendimento e instalar aparelhos de ar-condicionado nos corredores do prédio.
Responsável pela administração de magistrados e servidores, Ferreira apontou possíveis soluções para os problemas de Queimados. A carência de juízes, por exemplo, poderá ser suprida em breve, com a realização de um concurso para magistrados, já anunciado pelo Tribunal. “Vamos preencher a maioria das 180 vagas abertas em todo o estado. Com o concurso, esperamos eliminar essa deficiência no Judiciário”, afirmou.
Já os pedidos de melhorias estruturais serão encaminhados à Presidência do TJ.
Queimados não é a única comarca da Baixada Fluminense que aguarda providências do TJ. Em Duque de Caxias, a instalação do III Juizado Especial Cível, no espaço já criado pelo Tribunal, é aguardada há três anos, desde a inauguração do anexo do Fórum. Segundo o presidente da 2ª Subseção, Geraldo Menezes, nem mesmo os problemas do I JEC, alvo de dezenas de reclamações, ganham a atenção da administração do Tribunal, mesmo quando já relatados pela subseção. “No JEC, há uma falta de respeito no atendimento aos colegas, seja pela demora na juntada de petições e recursos, pelas filas intermináveis do cartório, pela remarcação de audiências e pelo sumiço de processos e petições. E o TJ não faz nada para coibir esses abusos”, reclamou.
Em São João de Meriti, a instalação de um II Juizado Especial Cível também é uma promessa sem previsão para ser cumprida. “O presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo, esteve em nossa comarca em maio deste ano e constatou, conversando diretamente com a diretora do Fórum, a necessidade de mais um JEC”, contou a presidente da 19ª Subseção, Júlia Vera Santos. “Até agora não obtivemos nenhuma resposta”, completou ela, que também se queixa da morosidade no andamento processual.
A morosidade também atinge as varas cíveis e juizados especiais de Nova Iguaçu. De acordo com o presidente da subseção local, Jurandir Ceulin, procedimentos como juntada de petições, despachos, expedição de alvarás e sentenças não são realizados de forma satisfatória. “Falta mais apoio do TJ”, declarou.
Em Nilópolis, a questão é um pouco diferente, mas ainda assim envolve uma longa espera. Segundo o presidente da 24ª Subseção, José Carlos Vieira, o pedido de elevação da comarca para entrância especial foi feito há cerca de um ano. “Precisamos disso para garantir melhorias aos jurisdicionados”, explicou o presidente.