28/11/2012 - 15:02

Funcionários são treinados para auxiliar cursos telepresenciais

Antes de implantar o projeto telepresencial, a OAB/RJ treinou seus funcionários para a operação das transmissões, com aulas gravadas em CD e na sede da Seccional. Para complementar o treinamento, em outubro, o gerente operacional da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB/RJ, Luiz Felipe Bezerra, percorreu os 42 locais onde há transmissão no estado, esclarecendo in loco as dúvidas remanescentes.
 
“A OAB não contratou equipe especializada para realizar o trabalho de transmissão nas subseções. É importante que os servidores que já fazem parte do nosso quadro estejam bem preparados e familiarizados com o programa para evitar problemas na hora das aulas”, explicou Bezerra.
 
A equipe de reportagem da TRIBUNA DO ADVOGADO acompanhou um dia de treinamento nas subseções de Macaé, Rio das Ostras e Cabo Frio, em 17 de outubro. Na ocasião, além das operações básicas de conexão com o programa de transmissão e interação com os professores no estúdio, Bezerra destacou a importância do projeto para a qualificação profissional dos advogados. “A ideia é democratizar a informação. O advogado do interior merece ter acesso à mesma instrução que o advogado da capital, sem que seja necessário um deslocamento entre cidades para isso. A OAB/RJ está propagando conhecimento para que os advogados subsistam na profissão”, disse.
 
Em Rio das Ostras, a funcionária Andréa Costa sugeriu convidar outros profissionais para participar dos cursos. “Conferindo a programação, percebi que muitos temas poderiam ser aproveitados pela equipe de Assistência Social do município, por exemplo. Trazer a sociedade para dentro das subseções é uma excelente forma de a OAB ajudar na defesa dos direitos dos cidadãos”, observou.
 
Para a funcionária Fabiana Lobo, da OAB/Cabo Frio, é importante o contato estreito com os responsáveis pela implantação do projeto. “Se queremos excelência e qualidade, devemos nos dedicar e entender como funciona o telepresencial. A visita da ESA é essencial para isso”, afirmou.
 
O projeto
 
De acordo com Bezerra, na primeira etapa do projeto, todos  os cursos são gratuitos. Depois, como acontece com os demais cursos da ESA, será cobrada uma pequena taxa pelas aulas, segundo ele, “muito abaixo do valor do mercado”. “Os cursos são financiados com os recursos da ESA. A OAB/RJ não foi feita para ter lucro. Todo dinheiro remanescente de algum projeto retorna em serviço para o advogado. Assim nasceu o projeto telepresencial. Não há qualquer parte da anuidade incluída nele, apenas o lucro gerado pelos cursos da escola no ano passado”, explicou.  
 

Abrir WhatsApp